domingo, 30 de outubro de 2016

-UM HOMEM DEU UM GRANDE BANQUETE-José Salviano

1 de Novembro de 2016-Ano C
Evangelho - Lc 14,15-24



O banquete é o Reino de Deus e o homem que o preparou, representa  a pessoa de Deus.
Podemos observar, que a nossa tendência a buscar por Deus, está muito relacionada com a riqueza e com a pobreza.
O dono do banquete mandou convidar primeiro aqueles homens poderosos e importantes do lugar. Porém, nenhum deles aceitou o convite.
O primeiro disse: comprei um campo e preciso ir vê-lo... Veja, fazer isso, era a tarefa mais importante para ele naquela hora. Que banquete, que nada! Ele estava era ansioso para conhecer o que o seu poder econômico lhe proporcionou, lhe dando o poder de possuir. 
Cinco juntas de bois! Sabe o que é isso?  Não era fraco não! O cara tinha muito dinheiro. Como ele iria largar os seus bois e ir a um “banquetezinho” qualquer?  Ele não estava precisando de comer. Ele queria era curtir os seus bens materiais, a sua fartura!  Banquete é coisa para gentinha. Não para ele.
Sabendo de tudo isso, o patrão sentiu-se ofendido pelos seus colegas e só de raiva, mandou chamar os pobres para participarem do seu banquete. Esses vieram correndo, pois comer era uma coisa que eles não faziam muito bem há muito tempo. E participar de um banquete parecia até um sonho!
Voltemos para os nossos dias. Quem você vê na missa dos domingos? Muitos jovens? Milionários?  Não. Quando muito, vemos pessoas da classe média, e o restante é formado de pessoas da classe média baixa e de pobres.
Os milionários não têm tempo para Deus. Eles não precisam de Deus, pelo menos é o que pensam. Já os fracos sentem que sem a força do Pai, as coisas irão de mal a pior, pois não têm para quem reclamar, para onde correr, senão recorrer a ajuda de Deus.
Acertei? Então. Mais será que no meio dos ricos não existem nenhum que tenha fé em Deus? Sim. Isso é possível. Nem todos são arrogantes, pelo menos por dentro. Eles têm de se mostrar durões, mas no fundo alguns têm muito respeito pelas coisas de Deus. Pela Igreja, pelos padres, por exemplo.
E do outro lado? Será que todos os pobres que vão buscar mantimentos na Pastoral da Caridade da Paróquia acreditam mesmo em Deus? Também não.
Veja o que acontece. Antes da distribuição dos alimentos, os paroquianos fazem uma pequena palestra, uma pequena catequese. E é notável a cara de insatisfação de alguns deles. Alguns ficam bufando, impacientes, balançando a perna, e outros até mesmo reclamam daquela demora!
Conclusão. A maioria dos ricos se acham poderosos, o suficiente para dispensar a ajuda de Deus, porém, nem todos são assim.
Do mesmo modo, a maioria dos pobres vivem com Deus na boca, fazem o sinal da cruz, são devotos e têm fé.  Porém, existem muitos deles que são incrédulos, revoltados, e mesmo cheios de ódio, o que resulta em muitos crimes.  
Por isso, nunca tomemos apalavra de Deus ao pé da letra, não exageremos ao julgar, e de preferência não tenhamos o hábito de generalizar.  Jesus dava exemplos extremos para que pudéssemos entender a sua mensagem. Usava palavras duras para chocar e cair a ficha. Entendeu?
Então tenha um bom dia. José Salviano.




Um comentário:

  1. Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.

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