30
de Outubro de 2016- DOMINGO - Evangelho - Lc 19,1-10
Bom
dia!
Onde
estão as oportunidades? Com que frequência oportunizo chances? Quantas vezes
perdoar; quantas chances dar?
Consigo
ver sob os olhos da sabedoria como esta pessoa ou pessoas que erraram ou se
afastaram veem o amor de Deus por nós? É claro que nenhum de nós conseguiu ou
conseguirá ter amor por alguém ao ponto de esquecer POR COMPLETO um ocorrido ou
um fato, mas o texto bíblico na realidade que vivemos hoje: fala de
oportunidade e perdão e não somente do completo esquecer.
Um
questionamento: Alguém saberia o teor da conversa de Zaqueu com Jesus se os
apóstolos não tivessem relatado no evangelho? Será que “nossas bolas de
cristais” leitoras da mente humana já nos credenciam a nortear quem Jesus deve
abrir às portas a salvação? Duro dizer, mas se assim pensamos estamos recheando
nossa vida de rancor, vingança e de um sentimento perigoso chamado preconceito.
Vamos
deixar claro um ponto primeiro:
Existem
pessoas que conhecem o que deve ser feito, mas não fazem;
Outras
que ainda fazem por não ter sido apresentado a verdade;
E
outras que fazem com muita consciência.
Uma
pessoa que já conhece a verdade não pode dizer que foi enganada. Que na
ausência de um culpado, sugere como os irmãos protestantes, que o diabo é
sempre o culpado.
Um
frei (não recordo o nome) certa vez nos falou que TODOS têm a propensão ao
erro. Que mesmo não querendo estamos sujeitos a momentos de ira, raiva,
desamor, ódio, (…) e que o inimigo de Deus teria o poder de APENAS sugerir o
gesto, mas não a consolidação do fato, ou seja, quem realmente torna a sugestão
um ato, somos nós mesmos. O frei sugeria a vigilância a esse “ser humano” falho
e em construção. Um ser que julga, separa, desagrega e que tem medo de assumir
que faz tudo isso por coisas banais como inveja, egoísmo, (…) frutos do não
zelo a seus próprios atos.
Zaqueu,
como outros que ainda não conhecem a verdade, não se preocupou com que diriam a
seu respeito, pois estava prestes a trocar sua vida repleta de incertezas por
algo tão grande e tão sublime – um tesouro chamado perdão.
“(…)
O Reino dos céus é também semelhante a um tesouro escondido num campo. Um homem
o encontra, mas o esconde de novo. E, cheio de alegria, vai, vende tudo o que
tem para comprar aquele campo. Reino dos céus é ainda semelhante a um
negociante que procura pérolas preciosas. Encontrando uma de grande valor, vai,
vende tudo o que possui e a compra“. (Mateus 13, 44-46)
Do
alto daquela árvore, o homem de pequena estatura se mostra grande. Um gesto
nobre ao reconhecer suas fragilidades e erros perante aquele que pouco se
importou ou perguntou por onde andou. Um homem que não perdeu tempo encontrando
um culpado para suas faltas; que não se escondeu atrás de JUSTIFICATIVAS, (…),
e outros tantos esconderijos da alma. Um homem que não encontrou barreiras como
as que colocamos para aquele que errou volte a levantar.
É
um fato: nós por vezes, tecemos comentários baseados nas nossas experiências e
no que acredito e não de fato no que aconteceu e quando fazemos isso cortamos a
árvore que o irmão subiu pra ver Jesus.
Concluindo…
Sim, talvez tenhamos justificativas provocadas pelas limitações provocadas por
situações do nosso passado ou presente (as mais destrutivas são as
psicológicas) , mas até quando isso me impedirá para atender ao pedido de Jesus
em abrir nossa casa, nosso coração, nossa vida para Ele entrar? Se são mais
fortes do que eu, por que não procurar por ajuda?
Lembremo-nos
sempre que Deus deseja muito nossa volta nem que seja no último instante,
imagine o que Ele faria por quem se humilha, “engole” o orgulho e resolve
voltar?
Em
suma…
“(…)
O Evangelho de hoje nos mostra os passos que todos nós devemos dar no caminho
da conversão. Inicialmente, Jesus nos provoca o desejo de conhecê-lo e nós,
respondendo a essa provocação, procuramos vê-lo de alguma forma. Então Jesus
entra na nossa vida e nós, porque alegremente o acolhemos, fazemos a
experiência da sua companhia e da sua amizade através da intimidade da
experiência interior, o que nos faz vislumbrar os verdadeiros valores que nos
fazem felizes, de modo que procuramos viver o amor fazendo o bem e reparando o
mal que praticamos. Assim, Jesus nos encontra quando estamos perdidos e nos
possibilita trilhar o caminho da salvação”. (reflexão proposta pela CNBB)
Acredite:
“(…) Hoje a Salvação entrou em sua casa”
Um
imenso abraço fraterno.
Eu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
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