3 de Outubro de 2016-Ano C
Evangelho
- Lc 10,25-37
O meu próximo é todo
aquele que semelhante a mim, é um filho de Deus, o meu próximo, é um ser humano
igual a todos nós. O meu próximo pode até se encontrar geograficamente
distante, pode até ser meu rival, ou mesmo meu inimigo.
O importante é que eu
devo amar o meu próximo igual a mim mesmo, desejando para ele o mesmo que
desejo para a minha pessoa. Tratando-o como eu gostaria de ser tratado por ele.
Porém, esse desejo deve sair da teoria, da emoção, e entrar na prática. Porque
dizer que amamos, é coisa muito fácil. O difícil é demonstrar que amamos. Talvez
fosse até melhor não ficar dizendo a todo instante: te amo, te amo, e sim dizer
que amamos através de atos e atitudes. Porque, cão que muito late não morde.
Diz o ditado popular. E o amor dito apenas por palavras, não significa nada.
Pois o verdadeiro amor é demonstrado por gestos, pelo olhar, e pelas emoções,
as quais têm origem no nosso cérebro, e não no coração, como costumamos dizer.
Até ficou universalmente conhecido o desenho de um coração como símbolo do
amor. Isso, porque o nosso coração acelera suas batidas com as emoções do amor.
Porém, na verdade, o amor não acontece no coração, e sim no cérebro.
A palavra amor tomou
várias conotações no decorrer dos tempos. Houve uns tempos que a frase “fazer
amor” significava fazer sexo. Mesmo que essa prática fosse apenas uma união
carnal, uma atitude de puro descarrego da pressão instintiva, um ato apenas
relacionado com o corpo, e não acompanhado das emoções do amor verdadeiro.
O verdadeiro amor não é
isso! Muitas vezes, o amor mesmo entre
um casal, pode não ser acompanhado de atração física. Assim como o amor de
amigos o amor entre irmãos, ou o amor de mãe.
Temos dois amores: o
amor das emoções, aquele que acelera o coração, o amor entre um jovem e uma
jovem, entre um homem e uma mulher. É o
amor acompanhado da atração física, é o amor criado por Deus para procriação,
para a preservação da espécie humana. É uma mor forte, e Deus o fez assim, para
que ele compensasse as dores do parto, para compensasse as dores das
ingratidões dos filhos, as dores outras todas advindas do relacionamento
familiar, como é a dor de perder um filho, uma filha, como é a dor de trabalhar
duro para sustentar a família, e assim por diante.
O outro tipo de amor
que temos, é o amor fraterno. O amor ao próximo, que neste Evangelho é
explicado por Jesus em atitudes. O bom samaritano, ao contrário daqueles que
ignorando o homem caído seguiram os seus caminhos, foi capaz de sair de si
mesmo, do seu egoísmo, e socorrer aquele pobre homem vítima da violência. Isso
é uma demonstração de amor concreto, de amor fraterno e verdadeiro, expressado
em atos e atitudes, em vez de palavras.
Vai e faça você o
mesmo, e assim um dia alcançará o reino do Céu.
Tenha um bom dia. José
Salviano.
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