26/10/2016 -
4ª. Feira – XXX semana comum - Efésios 6, 1-9 – “servir uns aos outros como ao
Senhor ”
Falando aos filhos e pais, aos escravos e senhores São Paulo lhes
dirige uma palavra de incentivo para que vivam a justiça aqui na terra. Em
qualquer estado ou situação da nossa vida, quer sejamos, filhos, pais, senhores
ou escravos, sempre teremos direitos e deveres que sugerem amor, respeito,
obediência, serviço, solidariedade, boa vontade. A concretização dessas ações, porém,
não deve acontecer para agradar aos homens, mas com a finalidade de agradar a
Deus. “Servi de boa vontade, como se
estivésseis servindo ao Senhor e não a homens”, nos diz São Paulo. Aos filhos, ele recomenda honrar pai e
mãe a fim de que tenham vida longa, que significa, ter qualidade de vida e
felicidade; aos pais ele recomenda a disciplina e o conselho com o cuidado para
não revoltarem os seus filhos. Aos escravos, obediência e serviço por amor a
Cristo e para a edificação do reino. Aos senhores São Paulo prega a mansidão e
a afabilidade, sem fazer distinção de pessoas. E para todos nós, hoje, São
Paulo também lembra: “o bem que cada um
tiver feito, seja ele escravo ou livre, ele tornará a recebê-lo do Senhor”.
Portanto, mãos à obra, porque no nosso dia a dia nós vivemos quase todas essas
situações a que São Paulo se refere. –
Em qual situação você se coloca hoje: como pai ou mãe, como filho (a), como
empregado (a) ou como empregador (a)? – Você tem agindo conforme os conselhos
de Paulo? – Você tem feito o bem em Nome do Senhor? – Você tem servido ao reino
de Deus através do serviço ao irmão?
Salmo 144 – “O Senhor cumpre
sempre suas promessas”
O salmista exalta o amor e a fidelidade do Senhor que se expressam
em todas as Suas palavras e promessas. Tudo o que vem de Deus é perfeito e
santo, por isso, Ele só quer o bem de todos os Seus filhos. Ele sustenta todo
aquele que vacila e levanta àqueles que caem. Reconhecer a bondade de Deus e
por isso exaltá-Lo é para nós um exercício salutar porque assim estaremos
cumprindo o desejo da nossa alma que é o de louvar ao nosso Deus, Criador e
Senhor da nossa vida e de todas as coisas.
Evangelho -
Lucas 13, 22-30 - "a porta larga é a injustiça"
Caminhando
para Jerusalém e por onde passava Jesus falava às multidões dando-lhes as
derradeiras recomendações, em vista de que lá, finalmente, Ele coroaria a sua
Missão de Salvador da humanidade. Fizeram-Lhe, então, uma pergunta
que traduz justamente, o que também todos nós questionamos: "quem
se salvará; são poucos ou muitos os que se salvam; todos se salvarão? Sem
responder àquela pergunta, Jesus, porém, nos dá um direcionamento oportuno:
"Fazei todo esforço possível para entrar pela porta estreita... muitos
tentarão entrar e não conseguirão". A porta estreita, significa para
nós a prática da justiça e do direito e é a nossa adesão à salvação que Jesus
veio nos dar. A porta estreita implica também no nosso esforço em superar
a nossa inclinação para uma vida fácil, para fugir dos problemas e dos
sacrifícios pessoais vivendo somente o prazer, o possuir, o poder. Todas as vezes
em que queremos conseguir as coisas com muita facilidade, sem empenho próprio,
adotando o modelo que o mundo prega, precisamos nos questionar, porque isso é
querer entrar na porta larga da injustiça. Quando nos voltamos somente para nós
e nos esquecemos de que a justiça é o parâmetro que Deus definiu para
chegarmos ao céu, estamos entrando pela porta larga. Consequentemente, a porta
estreita é a justiça, que se traduz em humildade e serviço e na abstinência da
nossa vontade própria, do domínio da nossa carne e de uma entrega absoluta ao
Espírito Santo de Deus que nos conduz.
A porta estreita nos leva a praticar a justiça, pois, requer uma vida de
renúncia de nós mesmos (as), à vivência do amor, do perdão, da bondade, da
partilha e da solidariedade. Mesmo que tenhamos pregado em Nome de Jesus ou que
estejamos servindo no Seu Santuário, mesmo que nos achemos servos e servas
fiéis, se não praticarmos a justiça, não teremos lugar à mesa do reino de Deus
e poderemos estar equivocados (as) correndo o risco de não sermos reconhecidos
pelo “dono da casa”.
– Como está a sua justiça? – Você tem procurado o caminho mais fácil, que exige menos esforço ou você tem sido fiel à Palavra e aos ensinamentos de Jesus que nos manda amar ao próximo como a nós mesmos (as)?
– Como está a sua justiça? – Você tem procurado o caminho mais fácil, que exige menos esforço ou você tem sido fiel à Palavra e aos ensinamentos de Jesus que nos manda amar ao próximo como a nós mesmos (as)?
Obrigado!!!
ResponderExcluirDEUS te abençoe e te ilumine. Obrigado p/ reflexão.
ResponderExcluirEu todos os dias faço a leitura do dia e complemento com os comentários dessa equipe para complementar meus ensinamento e por em prática muito obrigado, que o Senhor Deus continue derramando benção a todos na Paz de Cristo, Jair Ferreira.
ResponderExcluir