domingo, 25 de setembro de 2016

-Natanael, um homem de verdade-José Salviano

29 de Setembro de 2016-Ano C

Evangelho - Jo 1,47-51



É inadmissível um cristão que não seja verdadeiro, um cristão em que não podemos confiar nele, pois cujas palavras que saem de sua boca não merecem crédito. Mais existe gente assim? Infelizmente, sim. Gente que vive na Igreja, gente que se diz católica, porém, nas horas vagas, enganam, confundem, contam vantagens, e até falam mal dos demais. Isso é incrível!
Natanael, apesar de ser judeu, não era assim. Apesar dele pertencer ao grupo dos que exploravam e enganavam os humildes, ele era diferente.  E Jesus viu isso e reconheceu o seu valor moral, reconheceu as suas qualidades.
E é assim que Ele faz conosco. Quando somos honestos, justos caridosos, somos reconhecidos por Deus, em Jesus Cristo.
Tudo o que fizermos de bom ao nosso irmão, será computado, será anotado, será reconhecido por Deus, e irá aumentar o nosso tesouro no Céu.
Jesus disse que Natanael era um homem de verdade, um homem sem falsidade. Onde no mundo de hoje, principalmente nos meios políticos, vamos encontrar um homem assim?
Você deve estar dizendo ou pensando: Ei! Na minha família, você encontra! Aqui somos todos corretos, justos e podemos por a mão no fogo por cada um.  Você está se esquecendo dos momentos de tentação. Por mais santos que sejamos, todos nós somos tentados. Isso porque o diabo está bem de olho em nós. Infelizmente, podemos ter momentos de deslizes de inveja, de falsidades, de mania de grandeza, mesmo que seja só um pouco, mesmo que seja só de raspão, só um pequeno pensamento. Pois somos seres humanos, mortais e sujeitos a falhas, sujeitos a muitos erros.
Não estamos querendo dizer que Natanael era totalmente perfeito. Isso só aconteceu e acontece com Jesus, apesar de ser Deus e homem. Ele foi e é totalmente perfeito!  Nós, não. Por isso é que dizemos que a nossa salvação depende da graça de Deus. É por isso que precisamos a cada vez que vamos comungar, pedir perdão. É por isso que necessitamos do perdão do sacerdote de vez em quando, através da confissão.
Porque, infelizmente, a falsidade e a hipocrisia estão espalhadas por todos os cantos. É na festa, no casamento, nos bares, nos elogios falsos, no elogiar na frente e por trás falar mal, botar para fora os defeitos do próximo, como se nós não tivéssemos nenhum defeito.
E é aí que vêm os atritos, as brigas, entre outras situações desagradáveis da convivência humana. Isso acontece por que aqueles que são humilhados, chacoteados, tendem a ir a desforra, tendem a se vingar, a dar o troco. E é nessa hora que o a coisa fica preta. Quem arrelia, não gosta de ser arreliado. Quem fala mal dos defeitos dos demais, não gostam de façam o mesmo com eles.
São as desgraças da convivência humana, principalmente daqueles que não vivem na presença de Deus. Seria bom que fôssemos como Natanael, ou melhor, como Jesus.

Você concorda, ou sem corda?  

Tenha um bom dia. José Salviano.
  


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