16 de Setembro de 2016-Ano C
Evangelho
- Lc 8,1-3
Ao contrário do que se possa pensar, Jesus não teve somente
discípulos, mas também, DISCÍPULAS.
Jesus
tinha um grupo de discípulas, formado de mulheres que o seguia por dois
motivos:
Primeiro,
eram mulheres que foram curadas por Jesus, e em sinal de gratidão o seguiam
para ajudá-lo em sua caminhada, pois eram mulheres ricas. Vejam que
uma delas era nada mais nada menos a Joana, mulher de Cuza, procurador de
Herodes. Não era fraca não!
O
segundo motivo destas mulheres seguirem Jesus, é que a situação da mulher
naqueles tempos era de grande humilhação, inferioridade e
discriminação por parte dos homens, não havendo nenhuma consideração de
igualdade entre marido e mulher, muito pelo contrário a mulher servia apenas
para procriar.
E
Jesus, como era contra todo tipo de discriminação e preconceito, defendia a
igualdade da mulher em relação ao seu marido. Mais uma motivo de gratidão
daquelas mulheres para seguir o Mestre e o ajudar em sua
caminhada. Assim O grupinho das discípulas de Jesus estava ligado a
ele por laços de afeto e gratidão. Não se tratava de fãs, nem de paquera, como
alguém possa pensar.
E
Jesus aceita essa colaboração do grupo feminino, vendo isso de uma forma sadia
e como uma ajuda muito bem-vinda. E essas mulheres são tratadas em
pé de igualdade com os discípulos e sua tarefa consistia em prestar assistência
a Jesus com seus bens, e, assim, aliviá-lo de certas preocupações materiais,
inevitáveis para qualquer ser humano.
Comparando
aquelas mulheres com as de hoje, percebemos que todo extremismo acarreta uma
situação oposta. A posição de inferioridade da mulher em relação ao
homem, gerou o movimento de libertação feminina que analisado nos mínimos
detalhes resultou em um movimento de desvalorização feminina. Isto
porque, libertação feminina não pode ser interpretada como libertinagem
feminina. Constantemente vemos garotas dizendo e
gritando palavrões pela rua. Certamente, isto não é libertação
feminina, mais sim desvalorização da menina.
Por
outro lado, ser livre, não é ser promíscua, não é fazer o que lhe vem na
cabeça. Ser livre não é fugir do casamento, fugir de construir uma família, e
botar filhos no mundo sem pensar nas conseqüências. Não tenho nada
contra estas meninas que agem assim, pois elas não têm culpa, pois são vítimas
de uma mídia que as ensinou que liberdade da mulher significa vulgarizar a
mulher.
A mulher não tem de ser submissa nem de ser vista como objeto de prazer, ou de procriação. Mas precisa se valorizar, e ser valorizada pela sociedade. Precisa ser tratada em pé de igualdade pelos homens. Mãe solteira não pode ser discriminada, pois são nossas irmãs em Cristo e precisam ser acolhidas, orientadas e se possível, evangelizadas. Desse jeito, estamos dando à mulher, o valor que ela merece, assim como nós gostaríamos que fosse tratada a nossa mãe.
A mulher não tem de ser submissa nem de ser vista como objeto de prazer, ou de procriação. Mas precisa se valorizar, e ser valorizada pela sociedade. Precisa ser tratada em pé de igualdade pelos homens. Mãe solteira não pode ser discriminada, pois são nossas irmãs em Cristo e precisam ser acolhidas, orientadas e se possível, evangelizadas. Desse jeito, estamos dando à mulher, o valor que ela merece, assim como nós gostaríamos que fosse tratada a nossa mãe.
E
não nos esqueçamos que sempre atrás de um grande homem, está sempre uma grande
mulher.
TENHA
UM BOM DIA. José Salviano.
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