domingo, 21 de agosto de 2016

-Ficai preparados!-José Salviano

25 de Agosto de 2016-Ano C

Evangelho - Mt 24,42-51


O Evangelho de hoje num discurso escatológico, (de final dos tempos),  nos orienta a respeito do nosso comportamento adequado, diante das dificuldades dessa vida, na espera pelo Salvador o qual virá em tempo inesperado.         
          Satanás agindo por meio da Mídia, conseguiu através de uma lavagem cerebral, tirar Deus da mente de muitos, os quais estão vivendo à deriva, sem onde se agarrarem, e por isso buscam sua segurança em seus próprios recursos, e por meio das armas, e de toda parafernalha eletrônica. E Jesus hoje nos adverte: Cuidado!  Pois não sabeis o dia nem a hora!
          Já o cristão, aquele que coloca sua esperança no Senhor, esse também lida com os sofrimentos inerentes da existência deste vale de lágrimas, porém, com uma grande diferença: Ele sabe, ele acredita que está caminhando para a casa do Pai, e que segundo as promessas de Cristo, ele não está só, nem desamparado.
          Costuma-se dizer: No Evangelho de hoje Jesus nos diz que devemos estar preparados e que tomemos muito cuidado, pois satanás age também sobre aqueles que estão a serviço do Reino, tentando sempre nos desviar da permanente vigilância, e nos arrastar suavemente para os caminhos da esquerda, e nos conduzir a fazer um apostolado, uma evangelização meia boca, água com açúcar, ou mesmo distorcida.
          Não sabeis o dia nem a hora. Vigilante é aquele que leva a sério as palavras de Jesus. Pois "Aquele que me ama guarda a minha palavra".  E guardar a palavra é pô-la em prática as 24 horas do dia. 
          Caríssimos.  O nosso tempo dever ser preenchido de vigilância, ao mesmo tempo que devemos assumir um compromisso ativo na construção do Reino de Deus.  E Deus deve ocupar o primeiro lugar na nossa vida, e no nosso pensamento dominante deve estar sempre a sua palavra. Deus deve ser a prioridade número "UM" da nossa labuta existencial! E a prioridade  número "DOIS" deve ser o próximo.  Não sejamos indiferentes aos apelos do Pai que está no Céu e em toda parte, sempre disposto a nos acolher de braços abertos.
          Se prestarmos mais atenção, notaremos que Deus vem sempre ao encontro da comunidade cristã, guiando os seus membros a encontrar a solução correta para todas as dificuldades do dia-a-dia: como enfrentar as contrariedades  dos tempos atuais, dando-nos forças para sermos fiéis ao Evangelho, a para dar testemunho,  forças para tolerar os defeitos dos outros, conduzindo-nos a agir de forma que nos identifiquemos cada vez mais como filhos de Deus unidos pela mesma fé, apesar dos nossos defeitos e dos nossos pecados.
           Meus irmãos, minhas irmãs. O apelo de Deus é de VIGILÂNCIA.  O cristão deve ser vigilante. Devemos estar sempre preparados para acolher Deus que vem ao nosso encontro, que bate à nossa porta diariamente a todo instante, como Ele está fazendo neste momento (através dessa missa, através dessa leitura). Que não sejamos cegos nem surdos ao chamado constante do Pai.  
          Vivemos iludidos acumulando riquezas nesta vida passageira.  Jesus ao nos recomendar a vigilância para que não sejamos pegos de surpresa despreparados naquele dia e portanto, condenados, Ele está nos ensinando que o maior tesouro não é o que acumulamos aqui, mas sim, o tesouro que acumulamos no Céu. E como Jesus mesmo disse, nós acumulamos o tesouro no Céu, através da nossa vida correta, acima de tudo caridosa, e vigilante para que não caiamos nas armadilhas que o diabo prepara diariamente para nos afastar do caminho de Deus.
          Precisamos estar atentos, acordados, sempre "ligados", sempre sintonizados em Deus, que nos fala não só pelo Evangelho, mas também por meio dos fatos e das pessoas, orientando-nos sobre que caminhos deveremos seguir para que não nos percamos nesse emaranhado de opções, de ilusões que se nos oferecem os lobos vestidos de ovelhas dos dias atuais.  "Aquele que perseverar até o fim será salvo".  " Pois não sabeis o dia nem a hora".


          Vai, e faça o mesmo.   Tenha um bom dia.  José Salviano


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