22 de Julho de 2016
Evangelho
- Jo 20,1-2.11-18
A ressureição de Jesus foi a maior prova da sua
divindade. Assim como foi um fato histórico inquestionável, embora muitos
incrédulos ainda não se converteram e nem creram no Evangelho.
A experiência de Maria Madalena com o Mestre
ressuscitado nos dá a certeza daquilo que o próprio havia anunciado que iria
acontecer no terceiro dia
Quando Jesus sofria na cruz, houve quem disse: Ele
salvou outras pessoas mais não pode salvar a si mesmo. É que essas pessoas não
sabiam do plano de Deus que foi anunciado pelos profetas. Jesus podia sim se livrar
daqueles sofrimentos de cruz, mas preferiu coisa melhor como foi planejado,
voltar à vida no terceiro dia.
Jesus é a nova Aliança. Antigamente, o povo de Deus
matava e oferecia cordeiros ao Pai. Jesus avisa que daquela data em diante, Ele
é o novo cordeiro. Um novo acordo, Uma Nova Aliança. O Cordeiro
Pascal que é oferecido a Deus pelos nossos pecados, e sofre sem reclamar.
Para reconciliar
consigo todos os homens destinados à morte por causa do pecado, Deus tomou a
iniciativa amorosa de enviar o Seu Filho para que se entregasse à morte pelos
pecadores. Anunciada no Antigo Testamento, em particular como sacrifício do
Servo sofredor, a morte de Jesus acontece, segundo as Escrituras. E não segundo
a vontade de algumas pessoas que passaram e viram o Crucificado sofrer calado.
Toda a vida de Cristo
é oferta livre ao Pai para realizar o seu desígnio de salvação. Ele dá a sua
vida em resgate por muitos (Mc 10,45) e deste modo reconcilia com
Deus toda a humanidade. O seu sofrimento e a sua morte manifestam como a sua
humanidade é o instrumento livre e perfeito do Amor divino que quer a salvação
de todos os homens.
E após ser imolado, o Novo Cordeiro da Nova
Aliança, ressuscita no terceiro dia, e prova isto aparecendo a várias pessoas.
Embora seja um
acontecimento histórico, constatável e atestado através dos sinais e
testemunhos, a Ressurreição, enquanto entrada da humanidade de Cristo na glória
de Deus, ainda hoje é vista por alguns com descrença. Tem gente que se recusa a
acreditar nestes fatos históricos, e vêem Jesus como um homem histórico, e não
como o filho de Deus que se fez homem.
A Ressurreição de
Cristo não foi um regresso à vida terrena. O Seu corpo ressuscitado é Aquele
que foi crucificado e apresenta os vestígios da Sua Paixão, mas é doravante
participante da vida divina com as propriedades dum corpo glorioso.
Que a nossa fé no ressuscitado seja igualmente
gloriosa e sem sombras de dúvidas. Pois a Ressurreição de Cristo foi um fato
histórico.
Um bom dia. José Salviano
Nenhum comentário:
Postar um comentário