03/07/2016 - Domingo - São Pedro e
São Paulo, Apóstolos, 1ª Leitura – Atos 12, 1-11
-“Deus escuta o clamor da Sua Igreja”
Pedro que era um homem fraco e cheio de defeitos, mas também, impulsivo
e metido a corajoso, agora se submetia às ordens de Herodes, por isso estava
preso em prisão reforçada. A Igreja,
porém, rezou unida e Deus mandou
o Seu anjo que lhe abriu as portas, desamarrou as correntes e o fez passar
diante das guardas. “O portão abriu-se sozinho”, porque “a Igreja
rezava continuamente a Deus por ele”. Quando
a Igreja ora unida, o poder de Deus prevalece e o Seu plano tem continuidade.
Deus tinha um propósito para Pedro a quem Jesus entregara as chaves do reino do
céu na terra. Ele tinha uma missão definida! Assim também, nós somos libertos
para realizar a obra que Deus nos entregou. O Senhor não nos liberta somente
para que estejamos livres, soltos, folgados, mas para que cumpramos bem a nossa
missão. Por isso o anjo recomendou a Pedro: “coloca o cinto e calça tuas
sandálias; “põe tua capa e vem comigo”. Colocar o cinto, calçar as sandálias e pôr a capa significa estar
pronto e preparado para enfrentar desafios e dificuldades, com o apoio, da
Palavra, da Oração, da Eucaristia, da devoção à Maria. Pedro percebeu o poder de Deus,
caiu em si, e continuou firme e confiante a sua caminhada. O Senhor deseja
também nos libertar das prisões nas quais estamos encarcerados (as). Essas
prisões são os estados em que vivemos quando estamos amedrontados (as) e
amordaçados pelo pecado, depressivos (as), obcecados (as) pelos valores do
mundo. Tudo aquilo que nos prende e nos sufoca, não nos deixando tempo nem
condições de amar e servir a Deus, se constitui para nós uma prisão. O trabalho
muitas vezes nos aprisiona; o sucesso também é uma forma de nos tirar a
liberdade; e assim também muitas situações da nossa vida. Por isso, o Senhor manda os seus anjos para
abrir o portão que nos impede de ter comunhão com Ele. Os anjos do Senhor são
as pessoas que intercedem por nós mesmo que muitas vezes, nem saibamos quem sejam.
Por isso, há necessidade de que, mesmo sem que as pessoas nos peçam, nós
façamos orações pelos pecadores, porque assim o mundo todo será beneficiado. -
Faça uma analogia do cinto, da calça e da sandália com algo espiritual que você
precisa assumir. - Você já entendeu para que Jesus o (a)
liberta? – Você ainda sente-se preso (a) ao pecado? – Você tem o costume
de orar pelos pecadores? – Por quem
você tem rezado ultimamente? – Faça uma avaliação da sua intercessão. - Você
tem intercedido pela Igreja e Pelo Santo Papa? – Você acha que isto é
necessário?
Salmo – 33 –
“De todos os temores me livrou o Senhor Deus”
A certeza de
que o Senhor nos livra de todos os temores é a nossa motivação para
enfrentarmos as dificuldades. Por isso podemos rezar o salmo 33: “o anjo do Senhor vem acampar ao redor dos
que o temem”. É feliz o homem que
tem o senhor por seu refúgio porque irá sentir a suavidade do Seu amor e não
temerá mal nenhum.
2ª Leitura 2 Timóteo - 4, 6 8.17-18 – “ o bom combate da Fé”
Paulo, homem
forte, decidido e firme, porém, cheio de si, foi como Pedro escolhido por Deus
para servir ao Evangelho. Eles são as duas colunas da Igreja, mas tiveram
chamados distintos. No entanto, há algo em comum entre eles: ambos viveram a
conversão antes de assumir cada um o seu papel na Igreja de Jesus Cristo. São
Paulo não conviveu com Jesus Cristo, porém foi com o próprio Jesus que ele
apreendeu toda a mensagem evangélica. Nesta carta a Timóteo, Paulo faz um
relato da missão que ele viveu como coluna da Igreja. Tendo a consciência
tranquila pelo dever cumprido ele espera do alto a recompensa pela sua luta.
Apesar de exaltar a sua fé e sua fidelidade, ele reconhece que tudo o que lhe
aconteceu foi em vista de que o Senhor esteve sempre ao seu lado. Assim também
podemos pensar nós todos que vivemos e lutamos pelo Evangelho. A nossa
recompensa virá do alto e não será aqui na terra que teremos a recompensa pelo
nosso trabalho. A certeza do bom combate nos deixará serenos (as) quanto a
nossa vida futura. A nossa arma é a fé de que um dia, com a graça de Deus,
todos nós poderemos também anunciar: “combati o bom combate, completei a
corrida, guardei a fé”! O Senhor também está do nosso lado e nos
liberta de todo o mal. É Ele quem nos ajuda no cumprimento da nossa missão de
homens e mulheres a serviço do reino de Deus aqui na terra. – Você tem certeza
da vitória final? – Você espera receber a coroa de Deus? – Por que você pode
afirmar isto? – Quem lhe garante isso?
Evangelho - Mateus 16,
13-19 - “o Espírito Santo, que nos
convence da verdade e ilumina a nossa inteligência”
Ao indagar
dos Seus discípulos o que o povo dizia sobre Ele, Jesus não estava preocupado
com o que os outros pensavam a Seu respeito, mas queria dar ciência aos Seus
discípulos de quem era Ele com o propósito de fazê-los participantes do
mistério da Salvação. Por isso, perguntou-lhes
também: “E vós quem dizeis que eu sou?”
Ele provocou os Seus discípulos a fim de
que eles próprios se situassem e tivessem conhecimento espiritual da Sua
verdadeira identidade. Todos nós somos instrumentos de Deus na concretização do
Seu Plano de Salvação, por isso, também é muito importante tomarmos conhecimento
acerca de nós mesmos, da nossa missão, como também de quem somos para aqueles
(as) com quem nos relacionamos e interagimos. Cada um de nós tem uma missão
muito especial aos olhos de Deus. E, por isso, a nossa maneira de ser e de agir,
as nossas aptidões naturais vão dando o tom para que as pessoas nos ajudem a
descobrir a nossa vocação. Quanto mais tivermos consciência de quem somos aos
olhos do nosso próximo, mais facilmente poderemos descobrir o nosso carisma e,
consequentemente a missão que nos foi destinada por Deus. No entanto, para que possamos entender a nossa
identidade e das pessoas que nos cercam precisamos entrar em comunhão com o
Espírito Santo, que nos convence da verdade e ilumina a nossa inteligência.
Inspirado pelo Espírito Santo Simão foi aquele que apontou a verdadeira
identidade de Jesus, que o congratulou reconhecendo que Deus falara por sua
boca! Pedro soube escutar a revelação
do Pai e proclamar que “Jesus é o
Messias, o Filho do Deus vivo”. E foi aí, então, que Jesus o conscientizou
da sua missão aqui na terra, dando-lhe poder e autoridade para ser o chefe da
Sua Igreja. “Tu és Pedro”, disse Jesus, mostrando que o seu nome identificava a
sua missão de pedestal da Igreja nascente. Quando entregou a Pedro as chaves do
reino dos céus, Jesus mostrou que o reino dos céus começa aqui na terra, na
Igreja que Ele fundou e que tem autoridade para ligar ou desligar. Somos felizes na medida em que, como
Pedro, também reconhecemos que “Jesus é o
Cristo o Filho do Deus vivo”, por isso está no meio de nós. - Você
também diante de Deus tem um nome que designa uma missão muito especial. O que pode significar? Pergunte ao
Espírito Santo! - Você sabia que tudo o que você fizer na terra, terá também
repercussão no céu? - Dê a si mesmo (a)
um nome que designe uma virtude, uma qualidade, ou uma maneira de ser.
SENHOR EU VOZ LOUVO POR TUDO QUE SOU POR TUDO QUE TENHO,MUITO OBRIGADO MEU SENHOR.PEÇO VOS PERDAO POR MIM E POR TODOS OS PECADORES DESTA TERRA,QUE UM DIA COMPREENDAMOS E SEJAMOS TODOS REDIMIDOS AMEM.
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