28 de Junho
Evangelho
- Mt 8,23-27
É Jesus quem acalma as tempestades da nossa vida. As tempestades de
nossas vidas são: o desespero daqueles que foram despedidos pelos patrões, o
desespero daquelas que viram o fim do seu casamento, tendo filhos para criar
sozinha, o desespero daqueles que tiveram suas casas invadidas por ladrões, etc
Ficamos
apavorados quando essas tempestades chegam desabando tudo, destruindo a nossa
vida. A nossa atitude, a nossa reação diante do mar revolto, vai depender única
e exclusivamente da nossa fé. Se realmente temos fé, depois da destruição,
mesmo, doloridos, tristes, sofrendo muito, sabemos que tudo vai passar, e com a
calma de quem sabe que alguém que tem o poder sobre tudo, nunca dorme. Esse
alguém não nos abandona, mas cuida de nós. E está sempre ao nosso lado, tanto
na hora da ventania como na hora calmaria. Hora essa em que devemos agradecer
pelo menos por estar vivos ainda.
Acontece,
que quando na nossa viagem marítima o sol brilha na nossa escuna, o vento é só
uma brisa, e estamos curtindo um cruzeiro particular inesquecível, de vento em
poupa, nem pensamos em agradecer ao Pai que nos proporcionou aquilo tudo, e que
apesar da nossa indiferença, está sempre do nosso lado. Mais quando
o tempo vira, e o mar se agita, quando o barco da nossa vida está quase virando
inundado de tantos problemas, é nessa hora que nos lembramos de gritar. Senhor,
Senhor! Estou naufragando! Você não se importa? Vai me deixar morrer aqui?
É
sempre, assim! Quando não há ventos fortes, quando tudo está calmo, nem
pensamos em Deus! Não é mesmo? Mas quanto o vento sopra a mais de 80 k por
hora, o desespero chega e aí nos lembramos que Deus existe.
" Por
que temeis, homens de pouca fé?" Aquele e aquela que realmente acredita e segue a Jesus, não se apavora
diante das turbulências em suas viagens. Fica com medo, é claro. Pois sabemos o
quanto somos frágeis! Porém sabemos que estamos seguros nas mãos de Deus! E
mesmo que morramos, temos a certeza de que o amor de Deus por nós é que vai nos
livrar do inferno. Se estamos vendo que se chegou mesmo a nossa hora, que seja
feita a vontade do Pai. Fiquemos tranquilos. Pois combatemos o bom combate, e,
portanto repetimos as palavras de Jesus na cruz. “Pai! Em tuas mãos entrego
o meu espírito!
Um
bom dia. José Salviano.
Salviano, gostei muito de seu comentário,no entanto, saiba que existe diferença entre "MAIS" e "MAS". Você escreveu:" Mais quando o tempo vira..." Aqui se usa a conjunção adversativa "MAS" e não o advérbio de intensidade "MAIS". Se você quiser que eu dê uma olhada no seu texto antes de publicá-lo, pode enviar para "zecarlos537@hotmail.com". LAUDETUR DEUS SEMPER!!!
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