quinta-feira, 19 de maio de 2016

“O DIREITO DAS CRIANÇAS” (Pe. Jaldemir Vitório)


(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)


7ª SEMANA DO TEMPO COMUM – 21 de maio de 2016

Evangelho: Marcos 10,13-16
 (Verde – Ofício do Dia)

 O gesto de Jesus de tomar as crianças em seus braços, abençoá-las e impor-lhes as mãos, como faziam os pais em dia de sábado, era revolucionário na sociedade de sua época.

Ao afastar de Jesus quem trazia as crianças para serem tocadas por ele, os discípulos testemunharam a marginalização de que eram vítimas esses pequeninos naquela época.

A atitude de Jesus constituiu-se numa explícita defesa do direito das crianças no Reino de Deus, mas também na sociedade humana.
           
 Na sociedade bíblica, encontramos um interesse notável pelas crianças. Uma prole numerosa era sinal de bênção divina.

Pelo contrário, o matrimônio estéril era motivo de infelicidade e vergonha, considerado um castigo divino. A felicidade do casal dependia do número maior ou menor de sua prole. Os filhos eram mais desejados que as filhas, pois aqueles teriam condições de garantir a descendência de seu pai. Os primogênitos eram objeto de atenção especial no seio da família.
           
Apesar de tudo isto, as crianças eram tidas, pela sociedade, como seres inferiores, e propriedade de seus genitores, fazendo parte do elenco de seus bens. Por não conhecerem ainda a Lei, não estavam aptos para receber a salvação, no parecer dos rabinos. Por isso, dar atenção às crianças era uma evidente perda de tempo.
           
 Jesus não pactuava com esta mentalidade. Para ele, as crianças eram cidadãs do Reino, com plenos direitos.

Urgia acolhê-las e dar-lhes atenção.


 Oração

Pai, coloca no meu coração o mesmo carinho e afeto que Jesus demonstrou às criancinhas, pois a simplicidade delas me ensina como devo acolher o teu Reino.
 



Santo do Dia / Comemoração (Santo Eugênio de Mazemod):



Carlos José Eugênio de Mazemod nasceu no sul da França, no dia 01 de agosto de 1782. Seu pai era um nobre e presidia a Corte dos Condes da Provença. Sua mãe pertencia à uma família burguesa muito rica. Sua infância foi tranqüila até 1790, quando a família teve que fugir da Revolução Francesa, deixando todos os bens e indo para a Itália. Embora Eugênio antes do exílio tivesse dado mostras de sua vocação religiosa, ela foi sufocada por esses problemas e pela lacuna existente na sua formação intelectual, devido a falta de uma moradia fixa.

Ao retornar para a França em 1802, com vinte anos de idade, amadureceu a idéia de ingressar para a vida religiosa.

Entrou no seminário em Paris, recebendo a ordenação três anos depois. Retornou para sua cidade natal, dedicando seu apostolado à pregação. Levou a Palavra de Cristo aos camponeses pobres, aos prisioneiros e aos doentes abandonados, à todos dando os Sacramentos como único meio de recompor os valores cristãos. Em 1816, fundou a congregação dos "Oblatos de Maria Imaculada". Eugênio foi nomeado bispo, cargo que exerceu durante trinta e sete anos.

O povo pobre o amava e respeitava. Eugênio de Mazemod morreu no dia 21 de maio de 1861.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR

 REFLEXÃO

 Jesus Cristo associou misticamente em si os filhos dos homens para formar com esses uma coisa só, deixando, todavia, subsistir a própria personalidade de todos aqueles que se teriam unido a ele. E como em Jesus Cristo não existe se não uma só pessoa, assim todos os cristãos devem formar com ele um só corpo. Ele serà a cabeça e esses os membros (Eugênio de Mazenod).


ORAÇÃO

 Oh Deus, que na tua misericórdia, quiseste enriquecer o santo Bispo Eugênio de Mazenod grandes virtudes apostólicas para anunciar o Evangelho às gentes, concede-nos, por sua intercessão, de arder no mesmo espírito e de tender unicamente ao serviço da Igreja e à salvação das almas. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.



Santo Eugênio de Mazemod, rogai por nós.




Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.

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