(Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta)
DIA 1º DE ABRIL - SEXTA-FEIRA - EVANGELHO (JOÃO 21,1-14)
OITAVA DA PÁSCOA
(BRANCO, GLÓRIA, PREFÁCIO DA PÁSCOA I – OFÍCIO PRÓPRIO)
(BRANCO, GLÓRIA, PREFÁCIO DA PÁSCOA I – OFÍCIO PRÓPRIO)
Os discípulos fizeram a experiência de encontrar-se com o Ressuscitado, nas mais variadas situações, até mesmo no contexto das atividades diárias.
Uma pescaria serviu de pretexto para Jesus se manifestar a eles. A pesca comunitária resultou de um convite amigo. A fadiga de uma noite de trabalho tinha sido em vão. Não tinham conseguido pegar um peixe sequer. Esta era a imagem da comunidade, quando agia sozinha, sem se dar conta da Ressurreição de Jesus. Por mais que se esforçasse, tudo acabava em frustração.
A situação, porém, se reverteu quando, surgiu o Ressuscitado. No início, era apenas um desconhecido que dava ordens para um grupo de pescadores decepcionados. A ordem foi obedecida sem hesitação, e a rede se encheu de grandes peixes. Só então o Ressuscitado foi reconhecido como o Jesus com quem tantas vezes tinham estado naquele mar.
Quando se deixava guiar por ele, a comunidade cristã experimentava o êxito na sua missão e seu trabalho era frutuoso. Sem ele, tudo estava fadado ao fracasso.
Só com Jesus ressuscitado, o esforço de levar adiante a missão recebida atingia seus objetivos e os frutos eram palpáveis.
A comunidade cristã teve de fazer, muitas vezes, a mesma experiência até se convencer de que o Crucificado estava vivo e presente no meio dela.
Oração
Senhor Jesus, ajuda-me a descobrir-te ressuscitado e presente no meu cotidiano, dando um sentido novo à minha vida.
Santo do Dia / Comemoração (São Hugo de Grenoble):
Hugo nasceu numa família nobre em 1053 em Castelnovo, na França. Seu pai, Odilon de Castelnovo era um soldado da corte que depois de viúvo se casou de novo. Hugo era filho da segunda esposa.
Sua mãe ocupou-se pessoalmente da educação dos filhos, conduzindo-os pelos caminhos da caridade, oração e penitência, conforme os preceitos cristãos.
Aos vinte e sete anos, Hugo foi ordenado padre e nomeado cônego. Na arquidiocese de Lião trabalhou como secretário do arcebispo. Nessa época recebeu a primeira de uma série de missões apostólicas que o conduziriam para a santidade. Foi designado, por seu superior, para trabalhar na delegação do Papa Gregório VII. Reconhecendo sua competência, inteligência, prudência e piedade, o Papa o nomeou para uma missão mais importante ainda: renovar a diocese de Grenoble.
Grenoble era uma diocese muito antiga, situada próxima aos Alpes, entre a Itália e a França, possuía uma vasta e importante biblioteca, rica em códigos e manuscritos antigos. A região era muito extensa e tinha um grande número de habitantes, mas suas qualidades terminavam aí. Há tempos a diocese estava vaga, a disciplina eclesiástica não mais existia e até os bens da Igreja estavam depredados.
Hugo foi nomeado bispo e começou o trabalho, mas eram tantas as resistências que renunciou ao cargo e retirou-se para um mosteiro. Mas, sua vida de monge durou apenas dois anos. O Papa insistiu porque estava convencido que ele era o mais capacitado para executar essa dura missão e fez com que o próprio Hugo percebesse isso também, reassumindo o cargo.
Cinco décadas depois de muito trabalho, árduo mas frutífero, a diocese estava renovada e inclusive abrigava o primeiro mosteiro da Ordem dos monges cartuchos. Foram cinquenta e dois anos de um apostolado profundo que uniu o povo na fé em Cristo.
Hugo morreu com oitenta anos de idade, cercado pelos seus discípulos monges cartuchos que o veneravam pelo exemplo de santidade em vida.
Aos vinte e sete anos, Hugo foi ordenado padre e nomeado cônego. Na arquidiocese de Lião trabalhou como secretário do arcebispo. Nessa época recebeu a primeira de uma série de missões apostólicas que o conduziriam para a santidade. Foi designado, por seu superior, para trabalhar na delegação do Papa Gregório VII. Reconhecendo sua competência, inteligência, prudência e piedade, o Papa o nomeou para uma missão mais importante ainda: renovar a diocese de Grenoble.
Grenoble era uma diocese muito antiga, situada próxima aos Alpes, entre a Itália e a França, possuía uma vasta e importante biblioteca, rica em códigos e manuscritos antigos. A região era muito extensa e tinha um grande número de habitantes, mas suas qualidades terminavam aí. Há tempos a diocese estava vaga, a disciplina eclesiástica não mais existia e até os bens da Igreja estavam depredados.
Hugo foi nomeado bispo e começou o trabalho, mas eram tantas as resistências que renunciou ao cargo e retirou-se para um mosteiro. Mas, sua vida de monge durou apenas dois anos. O Papa insistiu porque estava convencido que ele era o mais capacitado para executar essa dura missão e fez com que o próprio Hugo percebesse isso também, reassumindo o cargo.
Cinco décadas depois de muito trabalho, árduo mas frutífero, a diocese estava renovada e inclusive abrigava o primeiro mosteiro da Ordem dos monges cartuchos. Foram cinquenta e dois anos de um apostolado profundo que uniu o povo na fé em Cristo.
Hugo morreu com oitenta anos de idade, cercado pelos seus discípulos monges cartuchos que o veneravam pelo exemplo de santidade em vida.
Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR
REFLEXÃO
São Hugo foi grande propagador da vida monástica, pois acreditava que o silêncio, a disciplina, o falar apenas o necessário, a vida de oração, o estudo das sagradas Escrituras e o trabalho, eram os principais meios para se evitar a leviandade e alcançar a santidade. Peçamos a Deus que nos conceda ao menos um desses dons, sobretudo o dom da oração, que tudo alcança.
ORAÇÃO
São Hugo de Grenoble, alcançai-me uma vida de contemplação, oração, escuta de Deus, trabalho e disciplina, a fim de que eu não desperdice meu tempo com coisas levianas e passageiras que comprometam minha salvação. Por Cristo Nosso Senhor. Amém.
São Hugo de Grenoble, rogai por nós.
Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.
Link Facebook: https://www. facebook.com/ademilson.moura. 75
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