25/03/2016 – 6ª.
Feira Santa – Paixão do Senhor – Isaias
52,13-53,12 - “o preço da nossa paz e o preço da nossa cura”.
O profeta Isaías
relata com antecedência tudo o que aconteceria a Jesus o Cordeiro que foi
levado ao matadouro e que tomou sobre Si o pecado de todos nós e como se sentiriam os Seus seguidores,
ovelhas desgarradas. Aparentemente destruído, fracassado, “na verdade Ele tomava sobre si nossas enfermidades e sofria, ele mesmo
nossas dores”... “a punição a ele imposta era o preço da nossa paz e suas
feridas, o preço da nossa cura”. Assim sendo, esta leitura prediz para nós o sofrimento de Jesus como Servo
padecente, desprezado como o último dos mortais, homem coberto de dores e cheio
de sofrimento. Jesus
é o Justo que faz justos inúmeros homens carregando sobre si suas culpas, mas
que por esta vida de sofrimento, alcançará a luz e uma ciência perfeita. Esta
foi a missão de Jesus e continua atual para nós. O sofrimento e a entrega de
Jesus são para hoje na nossa vida e têm efeito concreto na nossa existência terrena servindo-nos de
exemplo quando temos que passar também por tantos males e injustiças. Olhando
para mais além e vendo a glória futura e a libertação de muitos através do
nosso sofrimento é que iremos vencer e ter sucesso aqui na terra. Jesus ofereceu todo o Seu sofrimento e dores
para que tivéssemos vida nova. Sem Jesus
nós vagamos como ovelhas desgarradas. Todo este trecho se refere ao sofrimento
de Jesus, mas também à glória que lhe foi reservada. Por isso, quando nos
aprofundarmos nesta leitura nós percebemos a glória que está reservada a todos
aqueles que se entregam por amor à causa do Senhor. Tudo na nossa vida tem uma razão de ser. Os
frutos da entrega de Jesus nós os percebemos
quando sofremos e esperamos a recompensa da glória vivida desde já aqui
na terra. - Você vê algum sentido no sofrimento por amor a Deus? Você tem alguma
experiência disso? - Qual a mensagem que você tira para a sua vida do
sofrimento de Jesus Cristo?
Salmo 30 – “Ó Pai, em tuas
mãos eu entrego o meu espírito!”
Foi essa a oração
que Jesus fez no último momento da sua vida. Abandonado, humilhado, desprezado,
mas confiante no auxílio do Pai. A Cruz foi o leito onde Jesus deu o último
suspiro e se entregou para que se cumprisse a vontade de Deus. Para nós fica o
conselho do salmista: “Fortalecei os
corações, tende coragem, todos vós que ao Senhor vos confiais!
2ª. Leitura Hebreus 4, 14-16;5,7-9 –“ Jesus está a postos para nos
acolher e nos perdoar.”
Por causa da sua
entrega a Deus, por tudo o que Ele sofreu, Cristo foi atendido nas Suas preces
e súplicas e entrou no céu como um Sumo Sacerdote a fim de interceder por todos
nós. A Sua obediência para nós é um parâmetro de perfeição que todos nós
devemos querer alcançar. Por ter sido provado em tudo, como nós, menos no
pecado Jesus é capaz de se compadecer de nossas fraquezas. Por isso, não
podemos perder tempo nem oportunidade, mas, urgentemente nos aproximar com toda
a confiança do trono da graça, que é o próprio Jesus e assim conseguir
misericórdia e alcançarmos um auxílio no momento oportuno. Jesus está a postos
para nos acolher e nos perdoar. Ele é causa de salvação eterna para todos que
Lhe obedecem, assim sendo, a nossa submissão e dependência dar-nos-ão motivação
para que vivamos uma vida condizente com a nossa Fé na Sua mediação junto do
Pai. Mesmo que sejamos os maiores pecadores e infiéis, Jesus tem o poder de nos
libertar. Por isso, permaneçamos firmes na Fé que professamos e tenhamos a
segurança de que diante de Deus nós temos um Advogado de defesa. – Você alguma
vez se sentiu abandonado (a) sem ninguém para defendê-lo (a)? – Você sabia que Jesus advoga por você diante
do Pai? - Você é uma pessoa obediente às
Leis de Deus? – Você vive conforme o Evangelho de Jesus? – Você tem se
aproximado do Trono da Graça?
Evangelho – João 18, 1-19,42 – “As nossas incoerências diante da Paixão de Nosso Senhor Jesus Cristo”
No Evangelho de
hoje nós acompanhamos toda a narrativa da Paixão e Morte e Sepultamento de
Nosso Senhor Jesus Cristo. Diante disto, podemos meditar sobre este
acontecimento e tirar proveito de muitas mensagens para a nossa existência.
Percebemos primeiramente, que, assim como aconteceu com Jesus, existe um
sentido real para todas as ocorrências da nossa vida. Jesus Cristo não foi preso
nem foi capturado, pelo contrário, Ele próprio se entregou aos homens para que
se cumprisse tudo o que já estava escrito no intuito de que a vontade do Pai se
realizasse. Assim, quando Jesus se entregou aos homens, na verdade Ele estava
se oferecendo ao Pai, pela humanidade. Na narrativa percebemos que Jesus estava
consciente de tudo o que iria lhe acontecer e, por isso, Ele próprio interpelou
os guardas, dizendo: "A quem
procurais"? E depois de saber que eles buscavam a Jesus, o
Nazareno, Ele respondeu: "Sou eu"!
Nós também precisamos estar atentos (as) para as coisas que acontecem na nossa
vida a fim de percebermos qual é a vontade do Pai para nós, principalmente nas
situações em que tenhamos de enfrentar os desafios. Muitas vezes nós também
temos consciência de que algo precisa acontecer e que para isso, precisamos
assumir nova postura e novo compromisso, no entanto, relutamos e não
enfrentamos a "fera". Se tivermos confiança nos planos de Deus para a
nossa felicidade e consciência de que Ele precisa de nós para colaborar na
salvação dos nossos irmãos e irmãs, nós também não fugiremos
dos obstáculos e, como Jesus Cristo, também nos apresentaremos diante dos
nossos algozes para "beber do cálice" que o Pai tem para
nós. Com a continuação da história verificamos que todas as coisas
aconteceram coerentemente com o que já havia sido profetizado conforme as
Escrituras. A Bíblia é um Livro de homens santos e pecadores e Nela nós
nos identificamos quando agimos bem ou agimos mal. O mesmo Pedro que cortou a
orelha do servo do sumo-sacerdote para defender Jesus foi o que depois, por
três vezes negou que O conhecesse. A atitude de Pilatos revela a nossa omissão
diante das "coisas erradas" que presenciamos e, "lavamos as
mãos" porque achamos que não compete a nós e não temos "nada a ver
com isto". Diante de Pilatos Jesus não se justificou nem tampouco se
acovardou, mas somente esclareceu: "O meu reino não é deste mundo".
Aprendendo com o Mestre nós também podemos assumir compromissos e atitudes coerentes
com o nosso desígnio e não nos abstrairmos do nosso ideal de vida. Realmente, o
nosso reino não é deste mundo e as dificuldades que enfrentamos nesta vida
temporal são apenas pontes que nos levam a atravessar o vale para chegarmos ao
reino definitivo. Somos hoje, Pedro, Pilatos, Judas e Malco na nossa
geração. Somos como Anás, Caifás e até como os guardas e a encarregada
que guardava a porta do lugar onde Jesus estava. Todos nós temos o nosso posto,
a diferença, porém, poderá estar no modo como enfrentamos os desafios da nossa
missão, com os olhos voltados para o alto para beber o cálice que nos é
apresentado ou olhando somente para a terra tentando nos livrar dos
desafios e vivendo como qualquer um dos mortais, só para esta vida. Faça hoje a
sua leitura com bastante atenção e
perceba os pontos que para você devem ser mais importantes e que servem de
exemplo e mensagem para a sua vida
atualmente:- As atitudes e as palavras de Jesus; a atitude dos discípulos,
principalmente Judas e Pedro; as atitudes das autoridades; a omissão de
Pilatos; a manifestação do povo, da multidão que antes proclamava Jesus Rei; a
atitude dos soldados, enfim faça um paralelo dos acontecimentos da Paixão de
Jesus com a sua vida cotidiana.
AS SETE PALAVRAS DE JESUS NA CRUZ
1 – PAI,
PERDOA-LHES, POIS NÃO SABEM O QUE FAZEM.
2 – HOJE, ESTARÁS
COMIGO NO PARAÍSO.
3 – MULHER, EIS O
TEU FILHO; FILHO EIS A TUA MÃE.
4 – MEU DEUS POR
QUE ME ABANDONASTES?
5 – TENHO SEDE!
6 – TUDO ESTÁ
CONSUMADO.
7 – PAI, EM TUAS
MÃOS ENTREGO O MEU ESPÍRITO!
MIZERICORDIA SENHOR,DE TODOS NOS ,PERDAO POR NOSSAS FRAQUESAS.QUE NOSSA NAÇAO POSSA SER PERDOADA,POIS ESTAMOS TODOS PERECENDO
ResponderExcluirObrigado!!!
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