15 de Março - Terça - Evangelho
- Jo 8,21-30
Bom
dia!
“(…)
Os judeus compreendem que a morte de Jesus pode estar próxima, uma vez que
Jesus fala de sua partida para onde eles não poderão ir, mas levantam a
hipótese de suicídio por parte de Jesus, deixando de perceber que a causa da
morte de Jesus é a própria incredulidade deles, da recusa diante da revelação
sobre quem de fato é Jesus, da não aceitação do fato que Jesus é o Filho de
Deus, o enviado do Pai para fazer a vontade dele e viver em plena comunhão com ele.
Alguns judeus creram e a semente do Reino foi lançada, mas muitos não creram, o
que resultou na morte de Jesus”. (Reflexão proposta pela CNBB)
Quantos
por ai são vistos como loucos aos olhos das pessoas? Quantos conselhos são
dados e deixados de ser ouvidos por vaidade, orgulho ou pré-conceitos formados?
Um catequizando pode ensinar ao catequista? Um aluno tem algo a ensinar ao seu
professor? Um padre tem ainda o que aprender sobre a liturgia? Sim!
O
evangelho oferece uma oportunidade diária de reflexão. Ele trás para o balcão
da análise, situações do nosso cotidiano (pensamentos, ações e reações) para
serem revistas: Será que a atitude ou resposta que tive foi a mais cabível para
aquele momento? Será que magoei mais do que ensinei? Ajudei as pessoas a crescer
ou minha crítica, minha postura, meio jeito mais afastou do que juntou?
A
CONVICÇÃO que temos sobre algo é um dos produtos da reflexão ou análise. Ela
promove nossa auto-estima, eleva nossa motivação, revigora nossa vontade de
continuar, mas não podemos esquecer que o ARREPENDIMENTO também pode nascer
dessa mesma reflexão.
A
mesma convicção que nos oferece um upgrade, por vezes anda lado a lado com o
orgulho. Quantas pessoas que mesmo identificando que suas atitudes são erradas
ou pelo menos equivocadas, escondem esse fruto chamado arrependimento? Quantos
por vaidade levaram até o ultimo instante de vida o orgulho de não se
desculpar? “(…) Vocês são daqui debaixo, e eu sou lá de cima. Vocês são deste
mundo, mas eu não sou deste mundo. Por isso eu disse que vocês vão morrer sem o
perdão dos seus pecados”.
Que
mérito tem alguém que não consegue reconhecer suas próprias falhas? Será que
existe alguma vantagem em carregá-las até o fim?
Ainda
vemos pessoas que insistem em relutar as mudanças e as correções (às vezes
somos nós mesmos). Muitas vezes em virtude da criação que receberam, mas uma
boa parcela é por medo ou insegurança. Agarram-se a frases fortes do tipo “NÃO
ME ARREPENDO DE NADA QUE FIZ OU FAÇO” ou tentam transformar a situação a “seu”
favor. Quem nunca deparou com alguém, ou até a si próprio, que ao ser corrigido
tirou do bolso uma resposta ou sugestão, mudando assim o foco da conversa e
fugindo de aceitar o próprio erro?
Somos
amados por Deus e ninguém esta apto a nos condenar, por que então temo em dar
frutos, crescer, mudar (…)? O orgulho nos condena ao ostracismo, um buraco onde
só Deus pode nos encontrar. Prefiro o isolamento do que a graça?
“(…)
O terreno que recebe chuvas freqüentes e fornece ao agricultor boas searas, é
abençoado por Deus. O QUE PRODUZ SÓ ESPINHOS E ABROLHOS É ABANDONADO, não
demora que será amaldiçoado e acabará sendo incendiado. Embora vos falemos
desse modo, caríssimos, temos a melhor idéia a vosso respeito e de vossa
salvação”. (Hebreus 6, 7-9)
Não
deixemos para o último dia o que pode ser feito ainda hoje! Perdoe! Releve!
Peça desculpas! Desarme-se às correções que recebemos e receberemos! Quantas
famílias se empenham em celebrar missas e missas pelo perdão póstumo de quem
nunca quis se arrepender em vida? Não seja mais um!
Se
por ventura chegou a conclusão que não consegue ou que é muito difícil, creia,
você não esta sozinho! Dê o primeiro passo! “(…) Quem me enviou está comigo e
não me deixou sozinho, pois faço sempre o que lhe agrada”.
Um
imenso abraço fraterno.
Agradeço profundamente a Deus, pois irei usar esta pregação que é tudo o que gostaria de expressar. Parabéns Alexandre, Deus te abençoe.Renato.
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