terça-feira, 15 de dezembro de 2015

“A HUMANIDADE DO MESSIAS”-Pe. Jaldemir Vitório

A HUMANIDADE DO MESSIAS” (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta).

DIA 17 DE DEZEMBRO - QUINTA-FEIRA

III SEMANA DO ADVENTO
(ROXO, CREIO, PREFÁCIO DO ADVENTO II – OFÍCIO DO DIA)

 
         Evangelho (Mateus 1,1-17):

          A genealogia de Jesus contém elementos importantes para a correta compreensão de sua identidade. Seu objetivo é mostrar a inserção de Jesus na história do povo de Israel e fazer sua presença, na história humana, ligar-se com a longa história da salvação da humanidade. Jesus, portanto, é apresentado como verdadeiro homem e não como um ser estranho, vindo do céu, não se sabe bem como.

            A sucessão de gerações, que prepara a vinda do Messias Jesus, é um retrato da humanidade a ser salva por ele. Repassando a lista de nomes, encontramos gente de todo tipo: piedosos e ímpios, pessoas de comportamento correto e gente de vida não recomendável, operadores de justiça e indivíduos sem escrúpulos no trato com os semelhantes, judeus e estrangeiros, homens e mulheres. Todos eles formam o substrato humano no qual nasceu Jesus. Esta é a humanidade carente de salvação, para a qual ele foi enviado pelo Pai.

            Jesus, porém, é apresentado como dom salvífico do Pai para a humanidade. O fato da concepção virginal aponta nesta direção. Quando a lista chega em José, diz-se que ele é o esposo de Maria da qual nasceu Jesus. A sucessão pela linha masculina é rompida, ficando implícito que o Pai de Jesus é o próprio Deus. Ou seja, a salvação não é obra do ser humano. Ela é oferecida pelo Pai por meio do Messias Jesus.

Oração:
 
         Senhor Jesus, que eu saiba reconhecer, em tua humanidade, a presença da salvação oferecida pelo Pai, como dom gratuito a todos nós.


Santo do Dia / Comemoração (Santa Olímpia):

                
         Olímpia nasceu no ano 361, na Capadócia. Pertencia a uma família muito ilustre e rica dessa localidade, mas ficou órfã logo cedo. Aos vinte anos de idade se casou com o governador de Constantinopla, ficando viúva alguns meses depois. Desejando ingressar para a vida religiosa afastou-se de todos os possíveis pretendentes. 

         Esta atitude irritou o imperador Teodósio, que mandou confiscar-lhe os bens. Ao invés de reclamar, Olímpia agradeceu porque não precisaria mais perder tempo com a administração das propriedades. Entretanto o imperador, ao saber da generosidade de Olímpia, acabou restituindo-lhe os bens. Ela pode então continuar suas obras de caridade com maior intensidade. 

         Mas seu sofrimento não acabou. Contraiu doenças dolorosas.

          Conta a tradição que Olímpia jamais pronunciou qualquer reclamação. Desse modo de tornou um modelo perfeito aos cristãos de seu tempo. Era tão competente que aos trinta anos de idade se tornou diaconisa da Igreja, dignidade só concedida às viúvas com mais de sessenta anos. Olímpia morreu no ano 408.

         Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR.


        REFLEXÃO:

         Olímpia significa aquela que é celestial. A vida desta santa era um motivo constante para dar glórias a Deus, amando seus perseguidores e aceitando fielmente os sofrimentos da vida. Em tudo soube colocar Deus em primeiro lugar, fazendo sempre a vontade daquele que o redimiu.

         ORAÇÃO:

         Pai de bondade e amor, abençoai nossa vida e daí-nos viver de acordo com o exemplo de santa Olímpia, que em tudo seguiu os caminhos de Cristo, vosso filho e senhor nosso. Inspirai-nos gestos concretos de solidariedade com os mais pobres e abandonados. Amém.

         Santa Olímpia, rogai por nós.


 Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.

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Um comentário:

  1. amo estas reflexão de liturgia diária, eu dou uma olhadinha para me ajudar no meu dia de fazer o programa da Ave-Maria. um abençoado natal a todos vcs q posta no blog.

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