quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Venham, tudo está preparado-Claretianos

Terça-feira, 3 de Novembro de 2015
Romanos 12,5-16a: Cada membro está a serviço dos outros
Salmo 130: Guarda minha alma na paz junto de ti, Senhor
Lucas 14,15-24: Venham, tudo está preparado
15A estas palavras, disse a Jesus um dos convidados: Feliz daquele que se sentar à mesa no Reino de Deus!16Respondeu-lhe Jesus: Um homem deu uma grande ceia e convidou muitas pessoas.17E à hora da ceia, enviou seu servo para dizer aos convidados: Vinde, tudo já está preparado.18Mas todos, um a um, começaram a escusar-se. Disse-lhe o primeiro: Comprei um terreno e preciso sair para vê-lo; rogo-te me dês por escusado.19Disse outro: Comprei cinco juntas de bois e vou experimentá-las; rogo-te me dês por escusado.20Disse também um outro: Casei-me e por isso não posso ir.21Voltou o servo e referiu isto a seu senhor. Então, irado, o pai de família disse a seu servo: Sai, sem demora, pelas praças e pelas ruas da cidade e introduz aqui os pobres, os aleijados, os cegos e os coxos.22Disse o servo: Senhor, está feito como ordenaste e ainda há lugar.23O senhor ordenou: Sai pelos caminhos e atalhos e obriga todos a entrar, para que se encha a minha casa. 24Pois vos digo: nenhum daqueles homens, que foram convidados, provará a minha ceia.

Comentário

A parábola do banquete do reino mostra como os que estão empenhados exclusivamente em seus negócios (compra de terreno), no frenesi do seu trabalho (juntas de boi) ou na exclusividade do círculo familiar, não pode entrar e participar, plena e gozosamente da vida comunitária. Esta exige uma disponibilidade generosa e a aspiração de construir algo maior que os pequenos negócios e trabalhos familiares. É uma condição deixar tudo para servir o reino de Deus. Por estas razões aqueles que estão empenhados em suas próprias preocupações sem olhar o horizonte dos povos, sem valorizar as utopias históricas, não estão aptos para participar do banquete do reino. Este necessita de uma abertura a todos os seres humanos e a todos os ideais de humanização. Por isso, os convidados são aqueles que têm realmente esperança histórica e confiam que podem construir a nova casa do Senhor. Esta é um projeto alternativo, um mundo onde não há excluídos e onde o importante não é a produtividade nem o lucro, mas a máxima expressão da criação: o ser humano que é o centro da ação de Deus no mundo.



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