quarta-feira, 25 de novembro de 2015

O homem prudente-Claretianos

Quinta-feira, 3 de Dezembro de 2015
Isaías 26,1-6: Que entre um povo justo que observa a lealdade
Salmo 117: Bendito o que vem em nome do Senhor
Mateus 7,21.24-27: O homem prudente constrói sobre a rocha.
21Nem todo aquele que me diz: Senhor, Senhor, entrará no Reino dos céus, mas sim aquele que faz a vontade de meu Pai que está nos céus.24Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as põe em prática é semelhante a um homem prudente, que edificou sua casa sobre a rocha.25Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela, porém, não caiu, porque estava edificada na rocha.26Mas aquele que ouve as minhas palavras e não as põe em prática é semelhante a um homem insensato, que construiu sua casa na areia.27Caiu a chuva, vieram as enchentes, sopraram os ventos e investiram contra aquela casa; ela caiu e grande foi a sua ruína.

Comentário

O evangelho de hoje apresenta palavras fortes de repreensão que devem confrontar nossa vida pessoal, familiar e comunitária. Quantas vezes nos apresentamos como cristãos, seguidores autênticos de Jesus, rezamos e participamos de muitas celebrações, porém não somos solidários com as pessoas necessitadas que caminham ao nosso lado. O cristão de todos os tempos precisa revisar permanentemente esta situação, confrontar-se com o Evangelho e descobrir as bases de sua vida e de sua fé, se o que pensa está de acordo com o que faz, se existe coerência entre o que diz crer e sua vivência de fé.
Com facilidade nos desviamos do caminho da vida quando nosso ser cristão não passa de palavras e atos externos, sem profundidade ou sem motivações que orientam nossa prática, ou, com as palavras do evangelho de hoje: “não se faz a vontade do Pai do céu”.

Muitos cristãos, de ontem e de hoje, vamos vivendo nossa fé, mais preocupados com os ritos externos, que muitas vezes nos deixam vazios, e não com o fundamental para nossa vivência da fé, que é amar de verdade. É preciso compreender e viver a centralidade da mensagem do reino proposto por Jesus.


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