terça-feira, 24 de novembro de 2015

“LEVANTEM A CABEÇA!” (Pe. Jaldemir Vitório – Jesuíta).


 DIA 26 DE NOVEMBRO - QUINTA-FEIRA

XXXIV SEMANA DO TEMPO COMUM *
(VERDE – OFÍCIO DO DIA)

Evangelho (Lucas 21,20-28):
    

         Na Bíblia, a destruição de certas cidades é apresentada como lição para a humanidade. A ruína de Sodoma e Gomorra simboliza o fim da maldade humana. A queda da Samaria representa o castigo da cidade que trocou Deus pelos ídolos e se deixou contaminar pela injustiça. A queda de Nínive e da Babilônia foram celebradas como o fim de impérios prepotentes, cuja ação nefasta foi causa de sofrimento e morte para muitos povos.

         A devastação de Jerusalém foi, também, marcada de simbolismo. Cidade de grande evocação teológica - lugar da habitação de Deus no meio de seu povo - converteu-se em cidade assassinada dos profetas, surda aos apelos dos enviados. Para os cristãos, caracterizou-se como cidade assassina do Filho de Deus, o qual tentou, inutilmente, chamá-la à conversão. Tendo perdido sua razão de ser, só lhe restava ser votada à destruição.

         Ao mesmo tempo em que fala dessa destruição, Jesus abre o coração dos discípulos para a esperança. Por um lado, fala-se em grandes calamidades no país: flagelos, morte, exílio, ruína. Por outro, alude-se ao Filho do Homem "vindo sobre as nuvens, com grande poder e glória". O fim de Jerusalém corresponde ao início de uma realidade nova, à libertação que se aproxima.

         Portanto, os discípulos têm motivos para se conservarem esperançosos, banindo todo temor. A proximidade da libertação é motivo de alegria!

Oração:

         Espírito de alegre esperança, que a perspectiva do fim seja, para mim razão de confiar e esperar no Senhor que veio para nos trazer a libertação.

Santo do Dia / Comemoração (São Leonardo de Porto Maurício):

Paulo nasceu no ano 1676, em Porto Maurício, na Itália. Filho de um capitão da marinha, o menino ficou órfão muito pequeno. Foi então levado à Roma para concluir os estudos no Colégio Romano.

Depois foi para o Retiro de São Boaventura onde entrou para a Ordem franciscana e vestiu o hábito tomando o nome de Frei Leonardo. 

         Passou grande parte da vida em Florença. Era um empolgante pregador, destacando sobretudo na explicação da Paixão de Cristo.

 Santo Afonso de Ligório, seu contemporâneo, dizia que ele era o maior missionário daquele século.

         Também é considerado o salvador do Coliseu, ao promover pela primeira vez a liturgia da Via-Sacra, naquele local que definiu como santificado, pelos martírios dos cristãos. Este gesto evitou a total ruína daquele monumento. A celebração da Via-Sacra em seu interior se tornou tradição e a histórica construção passou a ser preservada. A tradição permanece, pois até hoje o próprio pontífice, toda Sexta-feira da Paixão, faz a Via-Sacra no Coliseu, em Roma.

         Morreu em 1751 no seu querido Retiro de São Boaventura, em Roma.

Colaboração: Padre Evaldo César de Souza, CSsR.

         REFLEXÃO São Leonardo de Porto Maurício era devotíssimo do Sagrado Coração Jesus na forma da adoração ao Jesus Eucarístico e devoto da Virgem Maria, que lhe salvou a vida num tempo de incurável doença. Toda sua vida, penitências e orações convergia para redimir as pessoas, pela força pregação e vivência do Evangelho.

         ORAÇÃO:

          Ó Deus todo-poderoso e cheio de bondade, que fizestes de São Leonardo notável mensageiro do mistério da cruz, concedei, por sua intercessão, que, reconhecendo na terra as riquezas da cruz de Cristo, mereçamos alcançar nos céus os frutos da redenção. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.

São Leonardo de Porto Maurício, rogai por nós!


 Enviado por: Ademilson Moura – Paróquia Santo Antônio – Pirassununga-SP.

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