Sexta-feira, 20 de Novembro de 2015
1Macabeus 4,36-37.52-59: Celebraram a
consagração do altar
Interlecional 1Cronicas 29: Louvamos, Senhor,
teu nome glorioso
Lucas 19,45-48: Jesus expulsou os mercadores.
45 Em seguida, entrou no templo e começou a
expulsar os mercadores.46 Disse ele: Está escrito: A minha casa é casa de
oração! Mas vós a fizestes um covil de ladrões (Is 56,7; Jr 7,11).47 Todos os
dias ensinava no templo. Os príncipes dos sacerdotes, porém, os escribas e os
chefes do povo procuravam tirar-lhe a vida.48 Mas não sabiam como realizá-lo,
porque todo o povo ficava suspenso de admiração, quando o ouvia falar.
Comentário
Os
profetas de Israel lutaram para que o culto no Templo de Jerusalém não fosso
semente uma prática desconectada da vida. O fato de que Jesus expulse o templo
os vendedores de ovelhas e pombas pode ser compreendido no contexto da tradição
dos profetas. O templo é um lugar de encontro com Deus e não um covil de
assaltantes, isto é, um lugar onde se comercializa com os dízimos e a fé dos
pobres. Expulsar os mercadores do templo é um chamado ao verdadeiro culto na
justiça e na misericórdia, que é o que Deus quer e não um culto ao dinheiro.
Para seus contemporâneos esta postura de Jesus constitui um desafio aos
costumes estabelecidos, e inclusive ao próprio Estado, pois as autoridades
buscavam mata-lo. O evangelho nos convida a encher nosso coração de zelo e
energia pelo reino de Deus e a sermos capazes de rejeitar as contradições que
existem, tanto em nossa vida como na sociedade na qual vivemos. Nem tudo é
reino de Deus em nossa vida eclesial. Muitas coisas estão em contradição com
ele. Para esses obstáculos que não nos deixam ver mais claramente o reino de
Deus devemos dirigir nossa atenção e nossa ação testemunhante.
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