Sábado, 14 de Novembro de 2015
Sabedoria 18,14-16; 19,6-9: O Mar vermelho se
converteu em caminho
Salmo 104: Lembrem sempre das maravilhas do
Senhor
Lucas 18,1-8: Deus fará justiça a seus
eleitos.
1Propôs-lhes Jesus uma parábola para mostrar
que é necessário orar sempre sem jamais deixar de fazê-lo.2Havia em certa
cidade um juiz que não temia a Deus, nem respeitava pessoa alguma.3Na mesma
cidade vivia também uma viúva que vinha com freqüência à sua presença para
dizer-lhe: Faze-me justiça contra o meu adversário.4Ele, porém, por muito tempo
não o quis. Por fim, refletiu consigo: Eu não temo a Deus nem respeito os
homens;5todavia, porque esta viúva me importuna, far-lhe-ei justiça, senão ela
não cessará de me molestar.6Prosseguiu o Senhor: Ouvis o que diz este juiz
injusto?7Por acaso não fará Deus justiça aos seus escolhidos, que estão
clamando por ele dia e noite? Porventura tardará em socorrê-los?8Digo-vos que
em breve lhes fará justiça. Mas, quando vier o Filho do Homem, acaso achará fé
sobre a terra?
Comentário
A ideia
central da parábola é que os discípulos devem orar sempre e sem desfalecer, com
muita perseverança. Para ilustrar esta ideia, Jesus coloca como exemplo o caso
de uma mulher viúva e desamparada que se apresenta uma e outra vez ante um
juiz, caracterizado como iníquo, porque não temia a Deus nem aos homens. Depois
de muito importuná-lo, o juiz decide fazer justiça à viúva para que não o
moleste mais. A mulher é caracterizada por sua insistência; nunca deixa de
pedir ao juiz que lhe faça justiça. Porém, Jesus não chama a atenção sobre a
insistente viúva, mas sobre o juiz. O ponto central da parábola não está na
perseverança da súplica, mas na segurança de que será atendida. Mostra, assim, a
forma como Deus procede ante nossas preces. Se aquele juiz perverso se deixou
convencer pelos pedidos de uma viúva em virtude de seu próprio egoísmo, quanto
mais nos atenderá Deus que é um Pai bondoso. Ressaltam no fundo do exemplo a
misericórdia e o amor de Deus que nos
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