terça-feira, 17 de novembro de 2015

DEUS CONFIA A NÓS A ADMINISTRAÇÃO DOS SEUS BENS! – Olívia Coutinho

 
Dia 18 de Novembro de 2015
 
Evangelho de Lc19,11-28
 
O comodismo paralisa-nos,  leva-nos  a passividade que tem como consequência: o distanciamento de Deus! 
Quantos de nós, passamos pela vida escondidos no nosso  mundinho particular, não desenvolvendo os nossos talentos, seja por comodismo,  ou por medo de nos expor e sermos criticados. E assim, vamos enterrando os nossos talentos!
Enquanto que a  vida de quem  se propõe a seguir Jesus, é uma vida frutuosa, regada de otimismo! Quem vive em Jesus tem gosto pela  vida!
A expansão do reino de Deus  aqui na terra, depende da nossa disposição  em colocar as nossas  habilidades a serviço deste Reino, afinal, somos nós, os contratados para a obra do Senhor, no Batismo assinamos este contrato! 
Não podemos esquecer de que a obra do Senhor é gigantesca,  nesta obra, há trabalho para todos,  ninguém pode dizer que não sabe fazer  algo nesta “empreitada”, pois o Senhor capacita a todos de acordo com a suas aptidões, cabe a  nós,  descobrir em que setor nos encaixamos nesta obra que nunca terá fim, pois o Reino de Deus,  é construção perpétua!
A eficiência  de um  operário, está em fazer a diferença, em não ficar somente na sua obrigação, pois quem está ajustado no Senhor da Messe, pode fazer muito mais!
O  evangelho  que a  liturgia de hoje  nos apresenta,  faz-nos perceber através de uma parábola,  o  quão é grande a nossa responsabilidade para com o que é de Deus!  Os bens de Deus  estão todos em nossas mãos, e Ele bem sabe do que cada um de nós pode fazer para  multiplicar estes bens!
Deus confia a nós, a administração de todos os seus bens,  para que possamos ser bons administradores, Ele nos concede   “talentos,” que é um indicativo de  capacidade e de habilidade que Deus concede  a cada um de nós diferentemente, cabendo  a quem  recebe, desenvolvê-lo!
        A parábola nos fala de um patrão  que antes de viajar para o estrangeiro, entregou os seus bens a  três de seus empregados. A cada um deles, foi dada a responsabilidade destes bens de acordo com a sua capacidade, quando ele voltou, pediu conta destes bens!  Os dois primeiros, por terem alcançado  êxito na administração dos bens confiados a eles, receberem  elogios  do Patrão.  Já o terceiro empregado, que por medo de  arriscar, enterrou o talento que recebera, não o fazendo multiplicar,  foi duramente castigado pelo patrão.
      Este empregado,  simboliza todos os que tem medo de arriscar, os que vivem na passividade, que não agem e nem reagem, aqueles que não fazem nada de errado, mas também não praticam o bem!
      Na  administração dos bens de Deus, muitas vezes, precisamos ousar,  arriscar e nunca nos omitir!
       É importante conscientizarmos, de que nós não seremos cobrados pelo não êxito do que fizemos e sim, pelo  que deixamos de fazer! De nada  adianta, termos as  mãos limpas para apresentarmos a Deus no juízo final, se com elas nada fizemos em favor do Reino!
        O empregado citado na parábola,  escondeu o seu talento no chão e muitos de nós, escondemos os nossos  talentos dentro de nós mesmos, negando a  nossa contribuição na  construção do reino!
         A consciência de que um dia teremos que prestar contas  a Deus dos frutos que produzimos aqui na terra, não deve nos intimidar, pelo contrário, deve nos estimular a ir em frente, a ousar, afinal, somos os filhos da Luz!
 
FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho
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