quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Ide por todo o mundo e proclamai a boa nova!-Claretianos

Sábado, 24 de Outubro de 2015
2Coríntios 5,14-20: O amor de Cristo nos impele
Salmo 22: Ainda que eu caminhe por vales escuros, nada temo, porque estais comigo
Marcos 16,14-20: Ide por todo o mundo e proclamai a boa nova!
Por fim apareceu aos Onze, quando estavam sentados à mesa, e censurou-lhes a incredulidade e dureza de coração, por não acreditarem nos que o tinham visto ressuscitado.15E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura.16Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado.17Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas,18manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados.19Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus.20Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.

Comentário

O final canónico do evangelho de Marcos oferecer uma síntese dos relatos da ressurreição dos outros três evangelhos. O texto terminou em ponta, na secção anterior, pela incredulidade geral em relação ao testemunho das mulheres sobre a ressurreição. A tradição eclesiástica teve de completar assim o evangelho com um substancioso epílogo que resumiria toda a experiência da ressurreição. Uma das insistências chaves nos relatos da ressurreição é o envio a evangelizar todos os confins da terra. A experiência pascal obriga a comunidade a vencer o temor em que estava sumida depois do trauma da cruz. A tarefa missionária que o ressuscitado lhes confia obriga os discípulos a abrirem-se a outras culturas e a converterem-se eles mesmo em boa notícia para os demais. Durante o século XIX muitos missionários da Europa romperam o certo do primeiro mundo e foram levar o evangelho às antigas colônias, esta vez sem as cadeias e espadas dos conquistadores. Entre eles se destacou Santo Antônio Maria Claret, que deixou a Catalunha, sua pequena pátria, e se arriscou a servir à nascente igreja latino-americana. Pessoalmente, como arcebispo de Cuba e através de suas duas fundações: os Missionários Filhos do Imaculado Coração de Maria, hoje chamados Claretianos, e as Religiosas de Maria Imaculada do Ensino, ou Missionárias Claretianas. Quando Claret morreu, no dia 24 de outubro de 1970, seus missionários iniciavam uma grande expansão pelo continente americano.



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