quarta-feira, 21 de outubro de 2015

Escolheu entre eles doze e os chamou apóstolos-Claretianos

Quarta-feira, 28 de Outubro de 2015
Efésios 2,19-22: Vós fostes edificados sobre os fundamentos dos apóstolos
Salmo 18: A mensagem do Senhor ressoa por toda a terra
Lucas 6,12-19: Escolheu entre eles doze e os chamou apóstolos.
12Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar, e passou aí toda a noite orando a Deus.13Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos:14Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Bartolomeu,15Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador;16Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor.17Descendo com eles, parou numa planície. Aí se achava um grande número de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas vindas da Judéia, de Jerusalém, da região marítima, de Tiro e Sidônia, que tinham vindo para ouvi-lo e ser curadas das suas enfermidades.18E os que eram atormentados dos espíritos imundos ficavam livres.19Todo o povo procurava tocá-lo, pois saía dele uma força que os curava a todos.

Comentário

O grupo dos Doze, mais tarde chamados apóstolos, constitui o segundo passo da organização que Jesus suscita no meio do seu povo. Os Doze são o símbolo do novo Israel que se esperava nascesse da experiência do discipulado com Jesus. Seus nomes singulares são os de qualquer vizinho do povo. São pessoas comuns que foram chamadas a um destino extraordinário. Um destino que superava amplamente suas expectativas nacionalistas ou os nacionalismos de plantão em sua época. Eles agem como grupo de ação dentro do número maior de homens e mulheres que seguem a Jesus. Sua vocação se realiza na medida de sua permanência e fidelidade ao Mestre e na medida em que saibam multiplicar os preciosos dons de seu ensinamento e seu poder libertador. Por essa razão, ao descer do monte para ir ao encontro com a multidão que segue Jesus, se convertem em multiplicadores da ação de seu mestre. O povo que os espera não é o do Israel piedoso ou o dos fanáticos religiosos, mas uma massa de gente desesperada que o vê como uma luz que brilha no ocaso de sua miséria humana. A missão do Bom Pastor não é fortalecer as ovelhas robustas, mas resgatar e carregar as ovelhas perdidas que estão à mercê de ladrões, dos lobos e dos perigos do caminho.


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