sexta-feira, 18 de setembro de 2015

Uma reflexão pronta e mastigada... Será?-Diac. José da Cruz


SÁBADO DA 24ª SEMANA DO TC 19/09/2015
Primeira Leitura – 1 Tim 6, 13-16
Salmo 90/100 “Vinde, entrai exultantes em sua presença”
Evangelho Lucas 8, 4-15
Uma reflexão pronta e mastigada... Será?
Escute Lucas, porque o Senhor, quando escreveu esse evangelho, já deu a homilia prontinha? A gente não tem muito que refletir, o Senhor explicou sobre cada um dos três tipos de solos, que a semente caiu, e as consequências de cada um deles...
Lucas - Sim, isso eu fiz, porque as comunidades do meu tempo, bem depois de Jesus, tinham dificuldade em compreender essa parábola, eu lembrei que o Mestre tinha uma explicação mais detalhada para o grupo dos discípulos...
E por que esse privilégio? Para o povão contava a parábola e depois em casa explicava para os discípulos...
Lucas - Era preciso que se fizesse dessa maneira, o grupo teria que ser muito bem preparado porque mais à frente eles iriam assumir a missão de Jesus e tinham que fazer bonito nos ensinamentos...
Está certo, da mesma forma que hoje, todos quantos têm a responsabilidade de pregar a Palavra, sejam leigos ou ministros ordenados, têm que ser bem preparados. Mas da parábola em si, o que dá prá gente pensar nos dias de hoje...
Lucas- Vocês do Terceiro Milênio do Cristianismo, não devem ficar olhando em redor, julgando as pessoas para saber quem é Terra boa e quem é Terra ruim e improdutiva, ou terra com pedregulho. ou cheia de espinhos...ou aquela terra dura à beira do caminho...
Mas Lucas, não é importante a gente conhecer bem as pessoas e saber com quem a gente pode contar?
Lucas - Não! Isso é julgar as pessoas, coisa que somente Deus pode fazer. Esses tipos de terra que a parábola menciona, está dentro do coração do homem, tudo misturado, pode reparar, às vezes tem terra dura no coração, ou tem pedregulho, ou tem espinho que sufoca a semente, quantas coisas há no coração humano que impede a Palavra de frutificar: inconstância, indiferença, desprezo, ou mesmo quando a Palavra produz frutos, tem vez que dá cem por cento, outras vezes sessenta ou trinta por cento... esse solo imprevisível é o coração do homem... que tem que ser transformado pela Palavra. Mas quanta resistência... Nosso Mestre sabia disso e por isso contou essa parábola...(Diácono José da Cruz – Paróquia Nossa Senhora Consolata – Votorantim SP – E-mail cruzsm@uol.com.br)


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