terça-feira, 15 de setembro de 2015

Os bens que possuímos-Helena Serpa

18/09/2015 - 6ª. feira XXIV semana comum   – 1 Timóteo 6, 2-12 – “combate o bom combate da fé
Nesta carta São Paulo afirma que a cobiça do dinheiro é a raiz de todos os males. Esta é, portanto, uma exortação que deveria ser acatada e estar bem presente na nossa vida todos os dias. Ele se dirige especialmente àquelas pessoas que se dedicam ao serviço do reino de Deus, mas muitas vezes se confundem, e têm na piedade uma fonte de lucro. Elas ficam obcecadas pelos resultados materiais e esquecem o espírito de desprendimento que deve regular as ações dos cristãos. Como consequência, se extraviam da fé e se atormentam por causa de muitas preocupações.  Assim sendo, São Paulo abre os nossos olhos quando diz: “Tu, que és um homem de Deus, foge das coisas perversas, procura a justiça... combate o bom combate da fé.” Combater o bom combate da fé é trabalhar e fazer a parte que nos cabe confiando em que Deus providenciará o suficiente para que tenhamos dignidade. O dinheiro em si não é o mal, mas sim, o apego e a sofreguidão com que o buscamos querendo ter muito e sempre mais. O que está em jogo não é o ter muito dinheiro, mas cobiçá-lo. Isto é o que estraga o nosso coração e a nossa relação com Deus. O apego às coisas materiais nos tira o sentido de Deus e do Evangelho. Pelo contrário, quando procuramos a justiça e o amor, estamos combatendo o bom combate da fé e, assim, conquistaremos a vida eterna que é paz e tranquilidade, desde já. - Como você tem lidado com este tipo de coisa? Qual é o significado que o dinheiro tem para você? -  Você tem cobiçado muita coisa? – Faça uma reflexão!

Salmo 48 – “Felizes os humildes de espírito, porque deles é o reino dos céus”
O salmista também nos coloca diante de um quadro muito real na nossa vida: “ninguém se livrará de sua morte por dinheiro nem a Deus pode pagar o seu resgate!”  Não há preço que nos isente da morte, e mesmo que tenhamos muitos bens não poderemos levá-los conosco. Portanto, não nos aflijamos pela nossa vida, se temos pouco ou se possuímos muito e não coloquemos a nossa felicidade na dependência do que amealhamos. Deus é Senhor do nosso hoje e do nosso amanhã e com Ele, nada deveremos temer.

Evangelho – Lucas 8, 1-3 – “os bens que possuímos”
O verdadeiro sentido da vida é viver a dignidade de filhos de Deus para colocar-se à Sua disposição e ajudar a que outros também a vivam. Quando temos um encontro com a pessoa de Jesus Cristo e uma experiência com o Seu poder curador nós também, naturalmente, nos tornamos Seus seguidores. Os doze apóstolos que foram chamados pessoalmente por Jesus e provaram da Sua intimidade não tiveram dúvidas e O seguiram por todos os lugares. Assim também aconteceu com as mulheres que foram curadas e libertadas dos males que as afligiam e tiveram suas vidas transformadas. Elas também O seguiram e demonstraram gratidão ajudando a Jesus e aos discípulos com os bens que possuíam.   A experiência da cura do nosso coração nos faz também acompanhar Jesus e a Ele demonstrar gratidão. A salvação de Jesus se faz presente em todas as áreas da nossa vida, corpo e alma, por isso, quando somos tocados (as) pelo Amor de Deus nós nos sentimos libertos(as) dos “maus espíritos”, isto é, das coisas que nos paralisam e temos também um coração agradecido.   A nossa experiência com Jesus vivo e ressuscitado nos leva a segui-Lo e a participar concretamente no Seu projeto de salvação. Seguir a Jesus é observar a Sua Palavra, é viver o Seu amor, é ter esperança, é fazer a diferença no meio da multidão; é andar na contramão de tudo quanto o mundo prega como verdade. Quando vivemos nesta perspectiva nós estamos correspondendo ao que Deus espera de cada um de nós na missão que Ele nos destinou.  -  E você,  tem ajudado a Jesus com os bens que possui? - Em Nome de Jesus você tem partilhado com alguém? – Você também está seguindo Jesus aonde você vai ou somente quando você está na Igreja, na comunidade, no grupo? -Você está andando na mão ou na contramão dos “valores” do mundo?


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