quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Marta recebeu-o em sua casa. Maria escolheu a melhor parte.-Igreja Matriz de Dracena

06- Terça - Evangelho - Lc 10,38-42


UMA SÓ COISA É NECESSÁRIA
A passagem de Jesus pela casa de uma família amiga permitiu-lhe experimentar o carinho e o afeto de duas pessoas queridas. Cada uma, a seu modo, expressou sua admiração pelo Mestre. Maria, sentada aos pés do Senhor, pôs-se a escutá-lo. Marta, por sua vez, tomou a iniciativa de providenciar comida para o hóspede ilustre.
Em geral, tende-se a contrapor as duas iniciativas, dizendo que Maria escolheu a contemplação e Marta a ação. E, pelo fato de Marta ter sido advertida por sua inquietação e Maria ter sido louvada por ter escolhido a melhor parte, pensa-se que Jesus tivesse privilegiado a contemplação em detrimento da ação. 
A censura do Mestre, dirigida a Marta, não desmerecia sua ação. Apenas mostrou o vazio da ação que não brota da escuta da Palavra. Ou seja, é nessa escuta que o discípulo encontra inspiração para agir. 
Maria encarnou a figura do discípulo. Antes de lançar-se ao serviço, ela se fez ouvinte da Palavra. Só depois, guiada por ela, saberia como servir mais e melhor.
“A melhor parte”, portanto, significa o modo mais correto de agir, a maneira mais adequada de tornar-se servidora do Reino. 
O próprio Jesus fazia sua ação ser precedida da oração. Nos longos momentos passados em contemplação e escuta, ele intuía a vontade do Pai.
Oração
Senhor Jesus, dá-me sabedoria para unir meu serviço ao Reino à contemplação, onde tu me inspiras o que devo fazer.



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