quinta-feira, 17 de setembro de 2015

JESUS E SUAS DISCÍPULAS- José Salviano



Jesus tinha um grupo de discípulas, formado de mulheres que o seguia por dois motivos:
Primeiro, eram mulheres que foram curadas por Jesus, e em sinal de gratidão o seguiam para ajudá-lo em sua caminhada, pois eram mulheres ricas. Vejam que uma delas era nada mais nada menos a Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes. Não era fraca não!
O segundo motivo destas mulheres seguirem Jesus, é que a situação da mulher naqueles tempos era de grande humilhação, inferioridade e discriminação por parte dos homens, não havendo nenhuma consideração de igualdade entre marido e mulher, muito pelo contrário a mulher servia apenas para procriar.
E Jesus, como era contra todo tipo de discriminação e preconceito, defendia a igualdade da mulher em relação ao seu marido. Mais uma motivo de gratidão daquelas mulheres para seguir o Mestre e o ajudar em sua caminhada. Assim O grupinho das discípulas de Jesus estava ligado a ele por laços de afeto e gratidão. Não se tratava de fãs, nem de paquera, como alguém possa pensar.
E Jesus aceita essa colaboração do grupo feminino, vendo isso de uma forma sadia e como uma ajuda muito bem-vinda. E essas mulheres são tratadas em pé de igualdade com os discípulos e sua tarefa consistia em prestar assistência a Jesus com seus bens, e, assim, aliviá-lo de certas preocupações materiais, inevitáveis para qualquer ser humano.
Comparando aquelas mulheres com as de hoje, percebemos que todo extremismo acarreta uma situação oposta. A posição de inferioridade da mulher em relação ao homem, gerou o movimento de libertação feminina que analisado nos mínimos detalhes resultou em um movimento de desvalorização feminina. Isto porque, libertação feminina não pode ser interpretada como libertinagem feminina. Constantemente vemos garotas dizendo e gritando palavrões pela rua. Certamente, isto não é libertação feminina, mais sim desvalorização da menina.
Por outro lado, ser livre, não é ser promíscua, não é fazer o que lhe vem na cabeça. Ser livre não é fugir do casamento, fugir de construir uma família, e botar filhos no mundo sem pensar nas conseqüências. Não tenho nada contra estas meninas que agem assim, pois elas não têm culpa, pois são vítimas de uma mídia que as ensinou que liberdade da mulher significa vulgarizar a mulher.
A mulher não tem de ser submissa nem de ser vista como objeto de prazer, ou de procriação. Mas precisa se valorizar, e ser valorizada pela sociedade. Precisa ser tratada em pé de igualdade pelos homens. Mãe solteira não pode ser discriminada, pois são nossas irmãs em Cristo e precisam ser acolhidas, orientadas e se possível, evangelizadas. Desse jeito, estamos dando à mulher, o valor que ela merece, assim como nós gostaríamos que fosse tratada a nossa mãe.
E não nos esqueçamos que sempre atrás de um grande homem, está sempre uma grande mulher.

José Salviano

2 comentários:

  1. Gostei muito dessa reflexão, ela retrata muito bem o motivo pelo qual essas mulheres acompanharam e serviram Jesus em seu projeto de Evangelização. As mulheres hoje ´são as carregam a maior parte das pastorais da Igreja e de ceta forma arrastam seus maridos (pelo menos os que se deixam arrastar ). Sinto que a mulher ainda necessita avançar ainda mais em suas conquistas haja vista a representatividade na política, que é um meio ainda muito machista, carece de uma presença maior das mulheres. Se as mulheres chegarem em condições de igualdade ao homem no poder legislativo e judiciário a coisas poderão se transformarem muito mais a favor dos necessitados, devido a sensibilidade da mulher ser maior que do homem, quando se trata de servir !

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  2. Gostei muito dessa reflexão, ela retrata muito bem o motivo pelo qual essas mulheres acompanharam e serviram Jesus em seu projeto de Evangelização. As mulheres hoje ´são as carregam a maior parte das pastorais da Igreja e de ceta forma arrastam seus maridos (pelo menos os que se deixam arrastar ). Sinto que a mulher ainda necessita avançar ainda mais em suas conquistas haja vista a representatividade na política, que é um meio ainda muito machista, carece de uma presença maior das mulheres. Se as mulheres chegarem em condições de igualdade ao homem no poder legislativo e judiciário a coisas poderão se transformarem muito mais a favor dos necessitados, devido a sensibilidade da mulher ser maior que do homem, quando se trata de servir !

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