Quarta-feira, 16 de Setembro de 2015
1Timóteo 3,14-16: Grande é o mistério que
veneramos
Salmo 110: O Senhor se lembra sempre de sua
aliança
Lucas 7,31-35: A sabedoria foi reconhecida por
seus discípulos
31A quem compararei os homens desta geração?
Com quem se assemelham?32São semelhantes a meninos que, sentados na praça,
falam uns com os outros, dizendo: Tocamos a flauta e não dançastes; entoamos
lamentações e não chorastes.33Pois veio João Batista, que nem comia pão nem
bebia vinho, e dizeis: Ele está possuído do demônio.34Veio o Filho do Homem,
que come e bebe, e dizeis: Eis um comilão e beberrão, amigo dos publicanos e
libertinos.35Mas a sabedoria foi justificada por todos os seus filhos.
Comentário
O evangelho reflete a realidade humana que se
move entre a insensatez e a sabedoria. Da mesma forma que ocorre na parábola
das crianças que tocam e cantam na praza, a insensatez dessa geração rejeitou
João, que, apear de comportar-se como um asceta, foi caluniado de
endemoninhado. Jesus também foi rejeitado pois vivia como alguém do povo e
rompia os esquemas religiosos, políticos e sociais de sua época: partilhava com
os pobres, curava os enfermos, tomava refeições com pecadores e cobradores de
impostos, conversava com mulheres e as aceita como discípulas, privilegiava a
vida cima da lei ou do sábado, questionava a teologia e a liturgia impostas por
fariseus e mestres da lei, etc. Por isso foi chamado de comilão e beberrão. Porem,
sempre há um “resto” do povo que permanece na sabedoria de Deus e entende com
claridade a missão precursora de João e a missão libertadora-salvífica de
Jesus. A sabedoria se manifesta na capacidade de ler os sinais de Deus em cada
tempo e lugar. Pedimos o dom da sabedoria para poder escutar a palavra de Deus,
ler os sinais dos tempos e aplica-los em nosso viver diário.
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