Sábado, 12 de Setembro de 2015
1Timóteo 1,15-17:Veio ao mundo para salvar os
pecadores
Salmo 112: Bendito seja o Senhor agora e para
sempre
Lucas 6,43-49: A boca fala do que o coração
está cheio
43Uma árvore boa não dá frutos maus, uma
árvore má não dá bom fruto.44Porquanto cada árvore se conhece pelo seu fruto.
Não se colhem figos dos espinheiros, nem se apanham uvas dos abrolhos.45O homem
bom tira coisas boas do bom tesouro do seu coração, e o homem mau tira coisas
más do seu mau tesouro, porque a boca fala daquilo de que o coração está
cheio.46Por que me chamais: Senhor, Senhor... e não fazeis o que digo?47Todo
aquele que vem a mim ouve as minhas palavras e as pratica, eu vos mostrarei a
quem é semelhante.48É semelhante ao homem que, edificando uma casa, cavou bem
fundo e pôs os alicerces sobre a rocha. As águas transbordaram, precipitaram-se
as torrentes contra aquela casa e não a puderam abalar, porque ela estava bem
construída.49Mas aquele que as ouve e não as observa é semelhante ao homem que
construiu a sua casa sobre a terra movediça, sem alicerces. A torrente investiu
contra ela, e ela logo ruiu; e grande foi a ruína daquela casa.
Comentário
Jesus propõe conquistar um equilíbrio entre o
íntimo da pessoa, que o evangelho chama coração, e o comportamento externo. Os
frutos, por mais saborosos que pareçam, se vindos de uma árvore doente, são
mera aparência e fraude. A primeira coisa que devemos cuidar então é da árvore
ou o coração, nosso maior tesouro, para que dele brotem obras que refletem o
amor de Deus e o compromisso por uma nova e melhor sociedade. Viver com
sinceridade de coração o projeto de Jesus tornaria o mundo uma casa mais humana
e fraterna. A coerência entre fé e vida é um imperativo de maturidade cristã.
Lucas termina a sermão da planície com uma parábola cuja mensagem é clara: as
palavras de Jesus são para serem colocadas em prática. O verdadeiro discípulos
é aquele que escuta e põe em prática a Palavra de Deus, de tal forma que as
correntezas ou os furacões dos problemas, as decepções, as calúnias, as
perseguições… não consigam derrubar as convicções nem frear suas ações. De nada
vale dizer: Senhor, Senhor!, se não o experimentamos no
coração e nem o praticamos em nossa vida cotidiana. Que as pessoas percebam,
pois, que somos cristãos.
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