11/08/2015
- 3ª. Feira XIX semana comum - Deuteronômio 31, 1-8 – “somos meros instrumentos de Deus”.
Obedecendo
às ordens do Senhor Moisés passou para o jovem Josué o encargo de conduzir o
povo de Israel em direção a Terra Prometida e o encorajou a ir à frente daquele
povo seguindo todas as orientações que recebera de Deus. Moisés tinha, então, 120 anos e percebeu o
momento em que teria de parar e passar adiante a missão que o Senhor lhe
destinara, consciente também que Deus o havia prevenido de que não atravessaria
o rio Jordão e outro tomaria o seu lugar. Deus sabe exatamente o momento em que
precisamos ir adiante, mas também nos sugere o tempo em que precisamos parar
quando a nossa missão já foi cumprida.
Como Moisés, nós precisamos também reconhecer que Deus é o Autor de
tudo, que Ele é o guia e o Mestre e que o Seu poder age em qualquer pessoa
independentemente da idade, da circunstância e do tempo de caminhada. Muitas
vezes, torna-se difícil para nós reconhecer os nossos limites e ter a coragem
de largar a conjuntura a que estamos acostumados e o encargo a que nós
dedicamos os nossos melhores dias. Em todas as esferas da vida nós constatamos
isto, seja no meio político, nos
governantes, nos dirigentes de empresas ou
de qualquer instituição e até mesmo dentro das comunidades e da Igreja.
As pessoas não admitem passar para outros a condução dos trabalhos, pois se
acham indispensáveis. Moisés reconheceu o seu limite e com humildade soube
incentivar a Josué para caminhar confiante no Senhor. Com ele nós aprendemos a
estimular aqueles (as) que estão começando em qualquer campo da vida, os
jovens, os iniciantes, fazendo-lhes ver que todo o poder vem do alto e que
somos meros instrumentos nas mãos de Deus.
- Existe algo na sua vida que
você não confia entregar a ninguém, mas percebe que precisa fazê-lo? - Como você costuma motivar as pessoas que
estão começando: no trabalho, em casa, na comunidade, na vida? Você costuma ter paciência com os que estão
iniciando?
Salmo – Deut. 32 – “A porção do
Senhor é o seu povo.”
O Senhor é o nosso guia em todas as expedições da nossa vida e
quando nós olhamos para trás e tomamos conhecimento da história dos nossos
antepassados nós também comprovamos isto. Portanto, é nosso dever deixar para
as outras gerações um testemunho de confiança no Senhor, o qual marcha adiante
do Seu povo que é a nossa família. Somos todos nós herança preciosa do Senhor e
Ele nunca nos abandona na nossa caminhada.
Evangelho
– Mt 18,1-5.10.12-14 –“sC”
Jesus
chamou uma criança e a apresentou aos Seus discípulos como modelo para quem
quer ser grande no reino dos céus. Isto nos leva a meditar nas características
da criança para que ela seja apontada como exemplo a ser seguido. Chegamos à
conclusão de que ser como criança é ter consciência de que somos pequenos,
pecadores, dependentes e necessitados, de Deus.
Não podemos nos apegar à ideia de que ser criança é ser tola, (o) é ser
infantil. Existe uma diferença entre ser infantil e ser como as crianças. Ser
infantil é ser imaturo e incapaz de assumir a plena responsabilidade pelas
próprias ações. Ser como a criança, no entanto, é, mesmo reconhecendo a sua
limitação assumir responsabilidade naquilo
que lhe compete e ao mesmo tempo ser capaz de entregar-se, de abandonar-se e
ser dependente de alguém, ser autêntica, ser transparente, viver as emoções.
Para Deus somos como filhos pequenos e amados, dependentes do Seu amor. Por
isso, Ele coloca os anjos em nosso auxilio. Jesus deu a vida por todos e não
quer que nenhum de nós se perca. - Como
você se sente aos olhos de Deus: grande ou pequeno (a)? –
Você já experimentou ser como uma criança? - Você acha que ser sábio nas coisas de Deus vai ajudar na sua salvação? – Você se sente dependente de Deus, abandonado
(a) em Suas mãos? - Você é auto
suficiente? – Em quem você confia?
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