segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Sei quem és, o santo de Deus-Claretianos

Terça-feira, 1 de Setembro de 2015
1Tessalonicenses 5,1-6.9-11: Morreu por nossos pecados para que vivamos com ele
Salmo 26: O Senhor é minha luz e minha salvação
Lucas 4,31-37: Sei quem és, o santo de Deus
31Desceu a Cafarnaum, cidade da Galileia, e ali ensinava-os aos sábados.32Maravilharam-se da sua doutrina, porque ele ensinava com autoridade.33Estava na sinagoga um homem que tinha um demônio imundo, e exclamou em alta voz:34Deixa-nos! Que temos nós contigo, Jesus de Nazaré? Vieste para nos perder? Sei quem és: o Santo de Deus!35Mas Jesus replicou severamente: Cala-te e sai deste homem. O demônio lançou-o por terra no meio de todos e saiu dele, sem lhe fazer mal algum.36Todos ficaram cheios de pavor e falavam uns com os outros: Que significa isso? Manda com poder e autoridade aos espíritos imundos, e eles saem?37E corria a sua fama por todos os lugares da circunvizinhança.

Comentário


A cidade de Cafarnaum era passagem obrigatória de estrangeiros que se dedicavam ao  comércio entre Oriente e Ocidente. Nessa cidade Jesus começa a realizar sinais que mostram o concreto e real da Boa Nova do Reino. O primeiro sinal é a Palavra, uma palavra que ensina com autoridade e que expulsa os males que manipulam o ser humano e causam dano à convivência familiar e social. O mal não se dá por vencido facilmente. Sua principal estratégia é comprar e dominar quem o combate; por isso procura conquistar o próprio Jesus chamando-o “o consagrado de Deus”. É repudiável quando o ser humano se envolve com a injustiça, a corrupção ou violência justificando com o falso argumento de que hoje tudo isto é normal, que tudo mundo faz a mesma coisa e que não tem nada de mal. A palavra do mal, que hoje deixa um mundo cada vez mais pobre, violento e destruído ecologicamente, é uma palavra sem autoridade, porém com muito poder. A resposta de Jesus é contundente: “Cala e sai deste homem!”. Frente ao mal não podemos andar com ambiguidades. É preciso combater o mal e expulsá-lo com a palavra e o testemunho, para que não domine e destrua a vida social.



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