Quarta-feira,
12 de Agosto de 2015
Deuteronômio 34,1-12: Não surgiu outro profeta como ele
Salmo 65: Aclama ao Senhor, terra inteira
Mateus 18,15-20: Se teu irmão te escuta, tu o terás salvo
15Simão Pedro seguia Jesus, e mais outro discípulo. Este discípulo
era conhecido do sumo sacerdote e entrou com Jesus no pátio da casa do sumo
sacerdote,16porém Pedro ficou de fora, à porta. Mas o outro discípulo (que era
conhecido do sumo sacerdote) saiu e falou à porteira, e esta deixou Pedro
entrar.17A porteira perguntou a Pedro: Não és acaso também tu dos discípulos
desse homem? Não o sou, respondeu ele.18Os servos e os guardas acenderam um fogo,
porque fazia frio, e se aqueciam. Com eles estava também Pedro, de pé,
aquecendo-se.19O sumo sacerdote indagou de Jesus acerca dos seus discípulos e
da sua doutrina.20Jesus respondeu-lhe: Falei publicamente ao mundo. Ensinei na
sinagoga e no templo, onde se reúnem os judeus, e nada falei às ocultas.
Comentário
Nesta passagem evangélica aparece uma realidade diária em nossas
igrejas e na vida em geral. A dificuldade de relacionamento entre as pessoas é
algo que não podemos negligenciar. Estabelecer uma relação com outra pessoa
implica ter consciência de que são duas mentes distintas que se encontram e
disso resulta muitas vezes um choque de mentalidades que geram conflito. Porém,
o problema não é o conflito “em si”, porque somos seres em conflito permanente.
O importante aqui, e é isso que o evangelho ressalta, é como lidar com esse
conflito. O texto oferece valiosas pautas pedagógicas que se ajustam à
realidade das pessoas. Em primeiro lugar, repreender o irmão que erra, chamar à
sua atenção e convidá-lo a mudar de atitude. Se não presta atenção, chamar uma
ou duas testemunhas, para que também o repreendam. Se não é possível conseguir
a conversão, convidar a comunidade (igreja) para que também interceda por esse
irmão confuso. E se tampouco quer mudar, deve ser tratado como um pagão, isto
é, considerado como uma pessoa que não ama a comunidade eclesial e, portanto,
não quer a mudança para o seu próprio bem e da comunidade. Não sejamos afoitos
em atitudes negativistas que podem prejudicar a comunidade eclesial à qual
pertencemos e queremos sempre o bem comum.
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