quarta-feira, 19 de agosto de 2015

Por dentro estão cheios de hipocrisia-Claretianos

Quarta-feira, 26 de Agosto de 2015
1Tessalonicenses 2,9-13: Trabalhando dia e noite nós pregamos o Evangelho de Deus
Salmo 138: Conduze-nos, Senhor, por teus caminhos
Mateus 23,27-32: Por dentro estão cheios de hipocrisia
Fariseu cego! Limpa primeiro o interior do copo e do prato, para que também o que está fora fique limpo.27Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Sois semelhantes aos sepulcros caiados: por fora parecem formosos, mas por dentro estão cheios de ossos, de cadáveres e de toda espécie de podridão.28Assim também vós: por fora pareceis justos aos olhos dos homens, mas por dentro estais cheios de hipocrisia e de iniqüidade.29Ai de vós, escribas e fariseus hipócritas! Edificais sepulcros aos profetas, adornais os monumentos dos justos30e dizeis: Se tivéssemos vivido no tempo de nossos pais, não teríamos manchado nossas mãos como eles no sangue dos profetas...31Testemunhais assim contra vós mesmos que sois de fato os filhos dos assassinos dos profetas.32Acabai, pois, de encher a medida de vossos pais!

Comentário


Jesus está convencido de que a Lei não pode ser essa carga insuportável imposta sobre o povo, nem um instrumento para mantê-lo oprimido, antes o contrário, o genuíno espírito original da Lei era ajudar o povo e dar forma à sua necessidade de libertação. Um dos aspectos da lei relacionava-se às normas da lei era o seu aspecto de oralidade. Essas leis não escritas não precisavam ser sancionadas por alguma autoridade nem que tenham vindo diretamente de Deus; normas de simples urbanidade, cortesia ou bons modos. Grande problema foi, contudo, o modo absoluto com que se impôs a Lei, e as sucessivas normas de conduta que se lhe foram agregando. Na perspectiva de Jesus, a Lei tem que recuperar o sentido libertador original; deve voltar a converter-se em meio, quando o legalismo dos letrados a transformam em um fim em si mesma. Nós não estamos muito longe dessa experiência vivida por Jesus frente ao legalismo e a absolutização do que deveriam ser simples meios. Até onde o atual legalismo nos permite uma maior liberdade baseada no Evangelho do amor, e a rejeição a qualquer forma de opressão?


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