terça-feira, 25 de agosto de 2015

O amor é o parâmetro da nossa fidelidade-Helena Serpa


27/08/2015 - 5ª. Feira XXI semana comum  -  1ª. Leitura – 1 Tessalonicenses 3,7-13 – “ santidade no amor”
Alegre e grato  pelo testemunho de fé e de conversão dos tessalonicenses, São Paulo roga a Deus que dirija os seus passos e lhes conceda a graça de transbordar o Seu amor no mundo.  E no final pede ainda que o Senhor os confirme numa santidade perfeita, sem defeito aos olhos de Deus.  A santidade perfeita é gerada a partir da fé em Jesus Cristo que nos faz ser participantes da vida divina.  Ela nos transforma em homens e mulheres novos tendo uma nova visão, tanto das coisas de Deus como da realidade terrena que nos rodeia.  Nós também podemos avaliar se realmente a nossa fé está nos motivando a direcionar a nossa vida conforme o pensamento de Deus.  Em vista disso, nós chegamos à conclusão de que a maior prova de que realmente a nossa fé está firme é quando nós a concretizamos com as nossas ações de amor mútuo.   Portanto, viver a fé significa saber reconhecer o poder amoroso de Deus em nós e usá-lo nos nossos relacionamentos. A fé é a nossa maior motivação   para buscar a santidade sem defeito aos olhos do Pai e quanto mais   nós estivermos firmes na fé mais a capacidade amorosa de Deus transbordará através de nós. Portanto, a santidade sem defeito consiste na vivência do amor conforme Ele age no nosso coração.   É bastante para o homem a graça de ter fé, mas a fé se confirma por meio dos nossos atos concretos de amor. Não nos basta apenas crer, confiar e depender se não manifestamos a caridade que é a prova real da nossa fé. - As suas ações estão dando prova da fé que você diz ter? Como? - Qual a mudança que você tem notado em você mesmo (a) em relação ao seu despojamento? - Reflita sobre esta afirmação: “santo é aquele que ama”.

Salmo 89 – “Saciai-nos de manhã com vosso amor!”
O salmista coloca todo o seu viver nas mãos do Senhor com a consciência de que a vida é passageira. Assim também ele nos admoesta para que peçamos ao Senhor que nos faça contar os nossos dias, isto é, que possamos aproveitar o tempo em que vivemos usando a sabedoria de Deus. Precisamos também ter a consciência de que, se o Senhor nos saciar com o Seu Amor desde cedo, nós, com certeza, exultaremos de alegria até o fim da nossa vida. Que possamos também entregar nas mãos de Deus o nosso trabalho aqui na terra a fim de que ele seja fecundo para o reino dos céus.

Evangelho – Mateus 24,42-51 -  “o amor é o parâmetro da nossa fidelidade”

Deus nos entregou o mundo para que pudéssemos completar a obra começada e nos deixou como administradores da Sua criação. Desta maneira, precisamos ter consciência do valor do nosso tempo e das descobertas que, a todo o momento nós teremos que fazer em relação ao projeto de Deus para vivermos aqui na terra. Por isso, Jesus nos faz refletir sobre o nosso desempenho na missão que o Pai nos entregou em vista da nossa entrada na vida eterna.   Vivemos aqui na terra, como migrantes em função da conquista de uma pátria definitiva e não sabemos quando terminará o prazo desta viagem. Na verdade, trazemos dentro de nós um desejo e um anseio de eternidade, por isso, nos confundimos achando que permaneceremos para sempre instalados aqui neste mundo.  Jesus, porém, nos exorta a que fiquemos vigilantes e atentos quanto à brevidade da nossa vida. Não podemos descansar nem tampouco nos acomodar pensando que já cumprimos com a nossa incumbência. A cada momento da nossa caminhada o Senhor mostra algo novo a vivenciar e nos renova para que possamos assumir a missão que Ele nos destinou. Porquanto, precisamos então, todos os dias, pesar, medir e contar os nossos atos e as nossas intenções e pedir ao Senhor a graça de nos conservar atentos (as) e vigilantes a fim de que sejamos encontrados no nosso posto quando do Seu regresso. O nosso compromisso com Deus se dá em relação ao nosso irmão e o amor que vivermos será o parâmetro da fidelidade da nossa vida. – Você tem consciência da missão que o Senhor lhe entregou para realizar aqui na terra? - Você acha que já cumpriu tudo? O que está faltando? - Como você tem tratado aqueles que o Senhor lhe colocou como responsável por eles? - O que você acha que Deus ainda vai entregar a você, como compromisso?- Você está disposto (a) a aceitar qualquer chamado do Senhor? – Você tem desejo de eternidade? 

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