Quem vem a mim não terá mais fome -Igreja Matriz de Dracena
02- DOMINGO - Evangelho - Jo 6,24-35
João, em seu
Evangelho, a partir de 6,22 até 6,66, explica o sinal da partilha dos pães,
narrado anteriormente. A multidão, na véspera, vira os discípulos sair sem
Jesus, no único barco que havia. Surpresos, interrogam-se como ele partiu. A
caminhada sobre as águas só foi testemunhada pelos discípulos no barco. Vão
atrás dele, em Cafarnaum. Quando lhe perguntam, a resposta de Jesus vai ao
essencial: sabia que queriam fazê-lo rei, mas o que ele lhes propõe é que
trabalhem pelo alimento que permanece para a vida eterna. Este trabalho é a
obra de Deus, que Jesus realiza e que consiste em fazer a vontade do Pai, que é
dar vida, e vida eterna, ao mundo. Ainda incrédulos e apegados a suas
tradições, pedem sinais espantosos, como os de Moisés com o maná no deserto (primeira
leitura). Contudo, esta tradição do maná (“pão”) caído do céu está superada. O
maná é alimento para um só dia, não salva da morte. O verdadeiro pão do céu é
Jesus, que é dado pelo Pai e que permanece para a vida eterna.
O crer em Jesus é transformar-se no homem novo,
criado à imagem de Deus, na verdadeira justiça e santidade (segunda leitura).
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