terça-feira, 30 de junho de 2015

Meu Senhor e meu Deus!-Claretianos

Sexta-feira, 03 de Julho de 2015
Tomás
Efésios 2,19-22: Estejam edificados sobre o fundamento dos apóstolos
Salmo 116: Ide pelo mundo todo e pregai o Evangelho
João 20,24-29: Meu Senhor e meu Deus!
24 Tomé, um dos Doze, chamado Dídimo, não estava com eles quando veio Jesus. 25 Os outros discípulos disseram-lhe: Vimos o Senhor. Mas ele replicou-lhes: Se não vir nas suas mãos o sinal dos pregos, e não puser o meu dedo no lugar dos pregos, e não introduzir a minha mão no seu lado, não acreditarei! 26 Oito dias depois, estavam os seus discípulos outra vez no mesmo lugar e Tomé com eles. Estando trancadas as portas, veio Jesus, pôs-se no meio deles e disse: A paz esteja convosco! 27 Depois disse a Tomé: Introduz aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos. Põe a tua mão no meu lado. Não sejas incrédulo, mas homem de fé. 28 Respondeu-lhe Tomé: Meu Senhor e meu Deus! 29 Disse-lhe Jesus: Creste, porque me viste. Felizes aqueles que crêem sem ter visto!
COMENTÁRIO
Celebramos hoje o apóstolo Tomé em sua vocação e resposta e o consideramos elo de união da comunidade, mesmo sem saber muito de sua vida e o que fez depois da Ressurreição. É um dos seguidores mais próximos de Jesus; por isso o festejamos. Lembramos seu testemunho e seu exemplo, pois é este o sentido da celebração dos santos para a comunidade. Eles são modelos a imitar em sua relação com o Mestre. Olhamos assim três elementos em Tomé: um, seu seguimento de Jesus. Os relatos evangélicos o apresentam como alguém que fez o caminho do Mestre. Nesse seguimento, certamente mudou seus projetos: teve que deixar os seus e suas coisas para ir em busca da resposta do reino. Dois, seu testemunho do Ressuscitado. O evangelho ressalta sua incredulidade inicial: na primeira aparição não estava e teimosamente se aferra a elementos racionais e físicos que lhe servem de prova: as feridas nas mãos, pés e no peito do mestre. Porém, ao apresentar-se, Jesus ressuscitado, não teve necessidade de colocar dedos ou mão; se convence ante sua presença de que seu amigo Jesus vive e o proclama “Meu Senhor e meu Deus!”, com uma fé profunda no Ressuscitado presente em sua vida. E três, ainda que não seja um dado evangélico, o imaginamos saindo da Judeia como os outros apóstolos, a pregar a Boa Nova a todas as nações, fiel à missão que lhes dá Jesus antes de ir ao Pai. Assim se diz que Tomé evangelizou a Índia. Esta festa é uma ocasião para revisar nossa vivência cristã, pessoal e comunitária, da Boa Notícia; um motivo para olhar no espelho dos mais velhos que viveram antes de nós a fé em Jesus Ressuscitado.



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