sexta-feira, 5 de junho de 2015

Maria conservava tudo isto em seu coração-Claretianos

Sábado, 13 de Junho de 2015
Imaculado Coração de Maria
Antonio de Pádua
Isaías 61,9-11: Transbordo de alegría no Senhor
Interlecional 1Sam 2: Meu coração se regozija em Deus, meu Salvador
Lucas 2,41-51: Maria conservava tudo isto em seu coração.
41 Seus pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa. 42 Tendo ele atingido doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa. 43 Acabados os dias da festa, quando voltavam, ficou o menino Jesus em Jerusalém, sem que os seus pais o percebessem. 44Pensando que ele estivesse com os seus companheiros de comitiva, andaram caminho de um dia e o buscaram entre os parentes e conhecidos. 45 Mas não o encontrando, voltaram a Jerusalém, à procura dele. 46 Três dias depois o acharam no templo, sentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os. 47 Todos os que o ouviam estavam maravilhados da sabedoria de suas respostas. 48 Quando eles o viram, ficaram admirados. E sua mãe disse-lhe: Meu filho, que nos fizeste?! Eis que teu pai e eu andávamos à tua procura, cheios de aflição. 49 Respondeu-lhes ele: Por que me procuráveis? Não sabíeis que devo ocupar-me das coisas de meu Pai? 50 Eles, porém, não compreenderam o que ele lhes dissera. 51 Em seguida, desceu com eles a Nazaré e lhes era submisso. Sua mãe guardava todas estas coisas no seu coração.
COMENTÁRIO
“O coração é símbolo de amor e interioridade”. Lucas, diante do quadro do quinto mistério da alegria, conclui com uma nota sobre o coração de Maria: “Conservava tudo em seu coração”. Maria é a mulher toda coração. Isto significa que, ainda que sua mente não entenda muitas coisas, ama, espera e crê. Maria aparece sempre no Evangelho manifestando sua total confiança e obediência aos planos divinos. Maria é a mulher que se deixa surpreender por Jesus. Isto demonstra sua fina sensibilidade. Maria convida a recuperar essa capacidade de surpresa e de admiração. O Deus de Maria é um Deus surpreendente, admirável, desconcertante. Finalmente, Maria revela essa dimensão profética da pergunta: Por que? Não permanece calada diante do mistério, diante dos acontecimentos difíceis. Perguntou ao anjo e pergunta a seu Filho. E com seu Filho se identificou na cruz. Jesus também pergunta: por que? Não se trata de manter um silencio estéril, mas de usar a inteligência que, mesmo limitada ante o mistério da vida, solicita uma resposta. Da pergunta humilde feita oração vem a resposta eloquente de um Deus que fala e se revela até em seu silêncio


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