segunda-feira, 18 de maio de 2015

Com que autoridade fazes isto?-Claretianos

SÁBADO, 30 DE MAIO DE 2015
Fernando, Joana D´Arc
Eclesiástico 51,17-27: Darei graças ao que me ensinou
Salmo 18: Os mandamentos do Senhor são retos e alegram o coração
Marcos 11,27-33: Com que autoridade fazes isto?
27 Jesus e seus discípulos voltaram outra vez a Jerusalém. E andando Jesus pelo templo, acercaram-se dele os príncipes dos sacerdotes, os escribas e os anciãos, 28 e perguntaram-lhe: "Com que direito fazes isto? Quem te deu autoridade para fazer essas coisas?" 29 Jesus respondeu-lhes: "Também eu vos farei uma pergunta; respondei-me, e eu vos direi com que direito faço essas coisas. 30 O batismo de João vinha do céu ou dos homens? Respondei-me." 31 E discorriam lá consigo: "Se dissermos: Do céu, ele dirá: Por que razão, pois, não crestes nele? 32Se, ao contrário, dissermos: Dos homens, tememos o povo." Com efeito, tinham medo do povo, porque todos julgavam ser João deveras um profeta. 33 Responderam a Jesus: "Não o sabemos." "E eu tampouco vos direi, disse Jesus, com que direito faço estas coisas."
COMENTÁRIO

A expulsão dos mercadores do Templo se converte em um desafio direto para as autoridades do próprio Templo de Jerusalém. Ainda que os chefes conhecessem as tradições proféticas que faziam do Templo uma casa de oração aberta a todas as nações, contudo, para eles eram mais importantes os controle e limitações que lhes oferecia o poder. O Templo era mais uma enorme caixa forte e um banco que um espaço para o crescimento espiritual. A principal atividade era o consumo de animais para o sacrifício e a recepção de impostos e oferendas monetárias. O pode das famílias sacerdotais que o controlavam era tal que influíam sobre os invasores romanos na nomeação das autoridades civis. Jesus se opõe a tais práticas em nome de Deus, a quem supostamente era rendida homenagem com tal monumento. – Hoje nós nos defrontamos com desafios semelhantes. Em nome da liberdade, da justiça, ou inclusive, do amor, desviam-se recursos para encobrir a violência e a exclusão mental e espiritual. Os impostos com frequência acabam sendo aplicados em propriedades particulares de quem controla o poder. Como Jesus, também nós podemos colocar em evidência as contradições dessas realidades e a verdadeira função que deveriam cumprir.

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