03- de Junho - Quarta - Evangelho
- Mc 12,18-27
Bom
dia!
Ainda
nos dias de hoje temos CAÇADORES DE FANTASMAS. Pessoas que vivem, ou melhor,
sobrevivem revivendo os mortos. Não pense que estou falando de zumbis,
mortos-vivos, espíritos, mas de pessoas de “carne e osso”.
Ao
pronunciarmos algumas palavras, comuns no nosso dia-a-dia, elas surgem.
Quando
falamos CASAMENTO… Logo aparecem aqueles que tiveram experiências ruins com os
seus ou com o matrimonio de conhecidos. Falar de casamento gera em algumas
pessoas a vontade de lembrar tudo que acontece de ruim na relação a dois. Fazem
questão de lembrar as brigas, traições, das palavras mal aplicadas. O
morto-vivo não fala da concepção e nascimento dos filhos, da compra da primeira
casa, do namoro, do acordar, do dividir os problemas, da companhia, do amor…
Quando
falamos de RELIGIÃO… Ave! Essa palavra gera um tremendo desconforto no
morto-vivo! (risos). Falam que religião é coisa de gente que quer fugir da
realidade, que é “coisa de padre”, que limita as pessoas pelo medo do inferno,
mas esquecem que pessoas que possuem uma religião são menos acometidas de
vícios como bebidas e drogas; que ter uma religião embute-se valores, símbolos,
comportamentos e práticas sociais, enfim, adere-se a um amplo e complexo ethos
religioso. Por que veem isso como algo ruim?
Voltando…
Como Jesus incomodava! Sua popularidade, sua fala, sua sabedoria, sua conduta,
seus milagres, seu domínio quanto às leis e preceitos, (…). Como disse ontem,
talvez a grande vontade dos chefes e sacerdotes é que Ele fosse um deles!
Mortos-vivos também são assim. Enquanto não aderimos a seu jeito de viver não
param de criticar; gostam de ser respeitados na diferença, mas não respeitam a
nossa vontade de sermos como somos.
No
mundo de hoje ter uma religião, falar de casamento, de amar a Deus é ser visto
como alguém que segrega pessoas, mas estes que assim o veem, não conseguem
notar o quanto nos segregam de suas vidas. Ter uma religião pode levar a
cadeia. Respeitamos a vida e o livre arbítrio de cada um, mas somos errados ao
declaramos para os nossos, que algumas coisas fazem, em nosso meio, não nos
pareça certo. É na minha casa, eu não ter o direito de escolher com que cor
devo pintar a sala! (hunf)
Tiraram
o ensino religioso da escola. Não digo que deveria ser certa essa ou aquela
religião em virtude do proselitismo, mas ao tirar a religião da grade escolar,
reduziram uma carga horária importantíssima de valores positivos que eram
oferecidas aos nossos jovens. Crucifixos são retirados de logradouros públicos,
atacam as igrejas, defendem o aborto…
“(…)
Em tudo somos oprimidos, mas não sucumbimos. Vivemos em completa penúria, mas
não desesperamos. Somos perseguidos, mas não ficamos desamparados. Somos
abatidos, mas não somos destruídos. Trazemos sempre em nosso corpo os traços da
morte de Jesus para que também a vida de Jesus se manifeste em nosso corpo
Estando embora vivos, somos a toda hora entregues à morte por causa de Jesus,
para que também a vida de Jesus apareça em nossa carne mortal. Assim em nós
opera a morte, e em vós a vida“. (II Coríntios 4, 8-12)
Saibam
que temos que ser ainda mais fieis. Não precisamos discutir ou entrar em
embates teológicos, nós precisamos é viver para entender que: “(…) Deus disse a
Moisés: ‘Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaac e o Deus de Jacó.’ E Deus não
é Deus dos mortos e sim dos vivos. Vocês estão completamente errados”.
Devemos
clamar ainda mais para que Deus dê a paz a quem precisa de paz!
Um
imenso abraço fraterno!
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