sexta-feira, 29 de maio de 2015

Agarraram o filho querido e o mataram-Claretianos

01 de Junho- Segunda -  Evangelho - Mc 12,1-12

Segunda-feira, 1 de junho de 2015
Justino
Tobias 1,3; 2,1b-8: Tobias procedia com sinceridade
Salmo 111: Felizes os que temem o Senhor
Marcos 12,1-12: Agarraram o filho querido e o mataram
1 Atravessava Jesus os campos de trigo num dia de sábado. Seus discípulos, tendo fome, começaram a arrancar as espigas para comê-las. 2 Vendo isto, os fariseus disseram-lhe: Eis que teus discípulos fazem o que é proibido no dia de sábado. 3 Jesus respondeu-lhes: Não lestes o que fez Davi num dia em que teve fome, ele e seus companheiros, 4 como entrou na casa de Deus e comeu os pães da proposição? Ora, nem a ele nem àqueles que o acompanhavam era permitido comer esses pães reservados só aos sacerdotes. 5 Não lestes na lei que, nos dias de sábado, os sacerdotes transgridem no templo o descanso do sábado e não se tornam culpados? 6 Ora, eu vos declaro que aqui está quem é maior que o templo. 7 Se compreendêsseis o sentido destas palavras: Quero a misericórdia e não o sacrifício... não condenaríeis os inocentes. 8 Porque o Filho do Homem é senhor também do sábado. 9 Partindo dali, Jesus entrou na sinagoga. 10 Encontrava-se lá um homem que tinha a mão seca. Alguém perguntou a Jesus: É permitido curar no dia de sábado? Isto para poder acusá-lo. 11 Jesus respondeu-lhe: Há alguém entre vós que, tendo uma única ovelha e se esta cair num poço no dia de sábado, não a irá procurar e retirar? 12 Não vale o homem muito mais que uma ovelha? É permitido, pois, fazer o bem no dia de sábado.
COMENTÁRIO

A parábola dos vinhateiros assassinados revela a história de infidelidade do povo ao amor do Senhor. Muitos profetas enviados de Deus haviam sido rechaçados e assassinados pelos dirigentes políticos e religiosos. A causa do rechaço  esta em que estes mensageiros, falando em nome de Javé, colocavam em evidência a infidelidade do povo e seus dirigentes à aliança realizada com ele. Todo profeta, todo mensageiro que fale em nome de Deus e questione o status social, nunca é bem visto; acabe se tornando uma pessoa sumamente indesejada, por isso é necessário eliminá-la. A parábola coloca às claras que até mesmo o filho do dono da vinha não foi respeitado. Ao contrário: se é o herdeiro, com maior razão é preciso eliminá-lo para ficar com tudo, sem que nada estorve os interesses dos gananciosos. Esta foi e continua sendo a sorte de muitos homens e mulheres que ao longo da história da humanidade e da igreja foram assassinados por encarar os pecados do povo e de seus dirigentes e por lembrar a fidelidade à mensagem de Deus. Existem em nosso país, lugar de trabalho ou âmbito de atividades, situações parecidas às relatadas na parábola? Que nos corresponde fazer frente ao ódio homicida que continua ameaçando e assassinando a tantos profetas da justiça e da dignidade humana?

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