terça-feira, 21 de abril de 2015

Quem recebe um destes que enviei, recebe a mim-Claretianos

QUINTA-FEIRA, 30 DE ABRIL DE 2015
Pio V

Atos 13,13-25: Da descendência de Davi, um salvador: Jesus
Salmo 88: Cantarei eternamente tua misericórdia, Senhor
João 13,16-20: Quem recebe um destes que enviei, recebe a mim.

16 Em verdade, em verdade vos digo: o servo não é maior do que o seu Senhor, nem o enviado é maior do que aquele que o enviou. 17 Se compreenderdes estas coisas, sereis felizes, sob condição de as praticardes. 18 Não digo isso de vós todos; conheço os que escolhi, mas é preciso que se cumpra esta palavra da Escritura: Aquele que come o pão comigo levantou contra mim o seu calcanhar (Sl 40,10). 19 Desde já vo-lo digo, antes que aconteça, para que, quando acontecer, creiais e reconheçais quem sou eu. 20 Em verdade, em verdade vos digo: quem recebe aquele que eu enviei recebe a mim; e quem me recebe, recebe aquele que me enviou.

COMENTÁRIO

Esta passagem se situa no contexto do lava-pés, na véspera do sacrifício supremo do Senhor. Não há dúvida que este gesto, recolhido somente pelo evangelho de João, tem um profundo significado no contexto da paixão, morte e ressurreição do Salvador. O serviço generoso aos irmãos não torna superior ao que o outorga. Tampouco quem realiza a missão encomendada é superior a quem encomendou a tarefa. Jesus quer deixar claro que sua entrega por amor a todos os seus é a máxima expressão do serviço salvador. Não há dúvida que não se pode separar a paixão de Jesus de seu ministério. Mais, a paixão é o ato culminante de sua missão. Por isso diz aos que estão perto que não se escandalizem, pois a consequência normal é que, se a missão foi realizada por inteiro, a paixão e morte sejam a ratificação da legitimidade desta missão. A ressurreição, por sua parte, como o temos meditado durante todo este tempo pascal, é a resposta afirmativa do Pai à missão de Jesus. Agora é o momento dos discípulos: assim como quem recebe o Filho recebe o Pai, por sua vez quem recebe seus enviados, recebe o Filho. Profunda comunhão entre Pai, Filho e discípulos! E alento tremendamente consolador para nossa missão evangelizadora!


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