segunda-feira, 27 de abril de 2015

Quem me viu, viu o Pai-Claretianos

SÁBADO, 02 DE MAIO DE 2015
Atanásio
Atos13,44-52: Saibam que nos dedicamos aos gentios
Salmo 97: Cantemos maravilhas ao Senhor
João 14,7-14: Quem me viu, viu o Pai.
7 Se me conhecêsseis, também certamente conheceríeis meu Pai; desde agora já o conheceis, pois o tendes visto. 8 Disse-lhe Filipe: Senhor, mostra-nos o Pai e isso nos basta. 9 Respondeu Jesus: Há tanto tempo que estou convosco e não me conheceste, Filipe! Aquele que me viu, viu também o Pai. Como, pois, dizes: Mostra-nos o Pai... 10 Não credes que estou no Pai, e que o Pai está em mim? As palavras que vos digo não as digo de mim mesmo; mas o Pai, que permanece em mim, é que realiza as suas próprias obras. 11 Crede-me: estou no Pai, e o Pai em mim. Crede-o ao menos por causa destas obras. 12 Em verdade, em verdade vos digo: aquele que crê em mim fará também as obras que eu faço, e fará ainda maiores do que estas, porque vou para junto do Pai. 13 E tudo o que pedirdes ao Pai em meu nome, vos farei, para que o Pai seja glorificado no Filho. 14 Qualquer coisa que me pedirdes em meu nome, vos farei.
COMENTÁRIO
Jesus enfatiza aos discípulos que já conhecem o Pai porque o viram e o conheceram. Esta afirmação provoca a intervenção de Filipe: “Mostra-nos o Pai”. Sabemos que se trata de um recurso pedagógico empregado pelo autor do quarto evangelho para aprofundar um tema teológico, dando-lhe a relevância necessária. Jesus interpela a Filipe com o mesmo tema que em passagens anteriores vinha trabalhando: ele e o Pai são a mesma realidade. Entre eles existe uma comunhão tão íntima, tão profunda, a ponto de que ao ver Jesus, o Filho, vê o Pai. Porém, o assunto é ainda mais profundo: crer em Jesus é crer nas obras que ele realiza como provenientes do Pai. Porém, por sua vez, quem crê em Jesus é chamado a realizar as mesmas obras que ele faz, e inclusive ainda maiores. Assim, a fé em Jesus não é uma simples adesão, mas implica um modo de agir segundo a ação do Pai, revelada na pessoa de Jesus. Temos nosso coração voltado para o agir de Jesus, para que realizemos as obras do Pai? Agimos em nome do Pai, ou pretendemos agir segundo o nosso próprio capricho, utilizando o nome de Deus?


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