terça-feira, 21 de abril de 2015

Proclamem o evangelho a toda criatura-Claretianos

SÁBADO, 25 DE ABRIL DE 2015
Francisco de Sales

1Pedro 5,5B-14: Marcos, meu filho, vos saúda
Salmo 88: Cantarei eternamente tua misericórdia, Senhor.
 Marcos 16,15-20: Proclamem o evangelho a toda criatura.

15 E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o Evangelho a toda criatura. 16 Quem crer e for batizado será salvo, mas quem não crer será condenado. 17 Estes milagres acompanharão os que crerem: expulsarão os demônios em meu nome, falarão novas línguas, 18 manusearão serpentes e, se beberem algum veneno mortal, não lhes fará mal; imporão as mãos aos enfermos e eles ficarão curados. 19 Depois que o Senhor Jesus lhes falou, foi levado ao céu e está sentado à direita de Deus. 20 Os discípulos partiram e pregaram por toda parte. O Senhor cooperava com eles e confirmava a sua palavra com os milagres que a acompanhavam.

COMENTÁRIO


O evangelho de hoje tem um profundo sentido missionário. A comunidade reunida está vivendo a alegria da ressurreição. Jesus aparece a seus discípulos para reiterar o encargo e missão de anunciar a Boa Notícia. Aos que acolhem a mensagem e são batizados, promete a salvação e lhes dá poder de fazer sinais prodigiosos. Trata-se de ser Boa Notícia.
O contexto social e político em que nascem estas comunidades missionarias é hostil. As perseguições e desprestígio não se fazem esperar. E essa tensão não pode ser ocultada. Porém, a comunidade terá que buscar formas criativas para o anúncio da boa nova. As primeiras comunidades que decidiram tornar-se portadoras e anunciadoras da mensagem salvadora de Jesus Cristo, incorporaram em seu discernimento o tema da identidade. Não é fácil para elas desprender-se do judaísmo no qual haviam nascido e crescido, contudo, sabiam que a proposta de Jesus era diferente. Nesse marco se vai abrindo a possibilidade de romper as fronteiras geográficas e culturais para ser e fazer comunidade com outras culturas.
Oremos hoje pela diversidade cultural sobre a terra, porque é nossa a riqueza da humanidade. Oremos para que os conflitos culturais, raciais, políticos, religiosos, possam ver no outro não um adversário ou inimigo, mas um grupo humano diferente, com direitos, responsabilidades e, sobretudo, sementes do evangelho que devem crescer sem exclusivismos nem totalitarismos.

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