terça-feira, 21 de abril de 2015

Eu sou a porta das ovelhas-Claretianos

SEGUNDA-FEIRA, 27 DE ABRIL DE 2015
Zita, Montserrat

Atos 11,1-18: Deus opera a conversão
Salmo 41: Minha alma tem sede do Deus vivo: Quando verei o rosto de Deus?
João 10,1-10: Eu sou a porta das ovelhas.

1 Em verdade, em verdade vos digo: quem não entra pela porta no aprisco das ovelhas, mas sobe por outra parte, é ladrão e salteador. 2 Mas quem entra pela porta é o pastor das ovelhas. 3 A este o porteiro abre, e as ovelhas ouvem a sua voz. Ele chama as ovelhas pelo nome e as conduz à pastagem. 4 Depois de conduzir todas as suas ovelhas para fora, vai adiante delas; e as ovelhas seguem-no, pois lhe conhecem a voz. 5 Mas não seguem o estranho; antes fogem dele, porque não conhecem a voz dos estranhos. 6 Jesus disse-lhes essa parábola, mas não entendiam do que ele queria falar. 7 Jesus tornou a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo: eu sou a porta das ovelhas. 8 Todos quantos vieram antes de mim foram ladrões e salteadores, mas as ovelhas não os ouviram. 9 Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim será salvo; tanto entrará como sairá e encontrará pastagem. 10 O ladrão não vem senão para furtar, matar e destruir. Eu vim para que as ovelhas tenham vida e para que a tenham em abundância.

COMENTÁRIO


Ontem abordamos o tema do Bom Pastor, cujo texto se encontra na continuação do que lemos hoje. Jesus utiliza a imagem da porta. Os ladrões e assaltantes não utilizam a porta, mas entram violentando o rebanho das ovelhas. Jesus se constitui em porta que salva a quem entra por ela. Parece que no interior das comunidades joânicas havia muitos crentes que cedo se decepcionaram por não encontrar em Jesus o messianismo que esperavam; e não somente deixaram a comunidade, como também arrastaram atrás de si outras pessoas com uma fé frágil.
Algo parecido encontramos em nossos povos latino-americanos. Muitos irmãos e irmãs que não encontram nas comunidades soluções imediatas ou fáceis para seus problemas, as abandonam e arrastam outros para formar novos movimentos religiosos. Lamentavelmente, em ocasiões assim a motivação é de ordem econômica e não tanto por fidelidade ao Evangelho. Também é possível que não encontrem em nós uma porta que os acolha.
Examinemos nossa vida cristã: que interesses nos movem para fazer parte de uma comunidade inspirada no evangelho de Jesus? Somos porta para que outros entrem na comunidade? Somos salteadores que violentam a comunidade para alcançar nossos interesses mesquinhos?

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