terça-feira, 31 de março de 2015

O Messias padecerá e ressuscitará-Claretianos

QUINTA-FEIRA, 09 DE ABRIL DE 2015
Cassilda, Demétrio, Maria de Cléofas

Atos 3,11-26: Mataram o autor da vida
Salmo 8: Senhor, Senhor nosso, que admirável é teu nome em toda a terra!
Lucas 24,35-48: O Messias padecerá e ressuscitará.

35 Eles, por sua parte, contaram o que lhes havia acontecido no caminho e como o tinham reconhecido ao partir o pão. 36 Enquanto ainda falavam dessas coisas, Jesus apresentou-se no meio deles e disse-lhes: A paz esteja convosco! 37 Perturbados e espantados, pensaram estar vendo um espírito. 38 Mas ele lhes disse: Por que estais perturbados, e por que essas dúvidas nos vossos corações? 39 Vede minhas mãos e meus pés, sou eu mesmo; apalpai e vede: um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que tenho. 40 E, dizendo isso, mostrou-lhes as mãos e os pés. 41 Mas, vacilando eles ainda e estando transportados de alegria, perguntou: Tendes aqui alguma coisa para comer? 42 Então ofereceram-lhe um pedaço de peixe assado. 43 Ele tomou e comeu à vista deles. 44 Depois lhes disse: Isto é o que vos dizia quando ainda estava convosco: era necessário que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos profetas e nos Salmos. 45 Abriu-lhes então o espírito, para que compreendessem as Escrituras, dizendo: 46 Assim é que está escrito, e assim era necessário que Cristo padecesse, mas que ressurgisse dos mortos ao terceiro dia. 47 E que em seu nome se pregasse a penitência e a remissão dos pecados a todas as nações, começando por Jerusalém. 48 Vós sois as testemunhas de tudo isso.

COMENTARIO

Os discípulos vivem sua fé muitas vezes com dúvidas e temores, porém pouco a pouco vão compreendendo que o Mestre já não está no túmulo e que portanto, já não é possível viver na passividade e muito menos se antitestemunho do ressuscitado. Os discípulos viveram a experiência da ressurreição, uma ressurreição que transcende toda intuição humana e vai necessariamente sendo marcada na realidade da fé, a partir da qual é aceita e vivida.
Quem não reconhecesse o ressuscitado em comunidade não teria assumido a realidade plena de ser um cristão individual. Os discípulos estão congregados dando seu próprio testemunho do encontro com o Ressuscitado. No meio da reunião de fé estes se apresentam e sentem temor. É então quando a experiência individual começa a ser coletiva, comunitária, sem destruir o pessoal.
Nós, como igreja, temos a obrigação de encarnar o projeto de vida e de justiça que nos oferece o Ressuscitado. Sigamos crendo, construindo e assumindo o reino comum como nova experiência de vida para os homens e mulheres de boa vontade. Somente assim é possível ressuscitar também.


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