O povo que jazia nas trevas viu nascer uma grande luz-Claretianos

Segunda-feira, 05 de Janeiro de 2014

Telésforo, Emiliana

1João 3,22–4,6: Examinem toda inspiração para ver se vem de Deus

Salmo 2: Eu te darei como herança as nações

Mateus 4,12-17.23-25: O povo que jazia nas trevas viu nascer uma grande luz.

12 Quando, pois, Jesus ouviu que João fora preso, retirou-se para a Galileia. 13 Deixando a cidade de Nazaré, foi habitar em Cafarnaum, à margem do lago, nos confins de Zabulon e Neftali, 14 para que se cumprisse o que foi dito pelo profeta Isaías: 15 A terra de Zabulon e de Neftali, região vizinha ao mar, a terra além do Jordão, a Galileia dos gentios, 16 este povo, que jazia nas trevas, viu resplandecer uma grande luz; e surgiu uma aurora para os que jaziam na região sombria da morte (Is 9,1). 17 Desde então, Jesus começou a pregar: Fazei penitência, pois o Reino dos céus está próximo. 23 Jesus percorria toda a Galileia, ensinando nas suas sinagogas, pregando o Evangelho do Reino, curando todas as doenças e enfermidades entre o povo. 24 Sua fama espalhou-se por toda a Síria: traziam-lhe os doentes e os enfermos, os possessos, os lunáticos, os paralíticos. E ele curava a todos. 25 Grandes multidões acompanharam-no da Galileia, da Decápole, de Jerusalém, da Judéia e dos países do outro lado do Jordão.

COMENTÁRIO

A vida cristã tenta superar as vivências imediatas para experimentar em profundidade a “esperança”. Nossas expectativas nos levam a buscar algo “mais além”, que nos ajude a colocar em perspectiva os conflitos do “mais aquém”. Os primeiros cristãos compreenderam bem a missão de Jesus pelas esperanças que neles estavam semeadas pela Lei e pelos Profetas. Tanto nós quanto eles descobrimos Jesus graças a nossas próprias esperanças. São nossas buscas, expectativas, utopias e anseios, que nos permitem transcender o estreito marco da vida cotidiana e nos fazem descobrir que é o próprio Deus quem vem ao nosso encontro na pessoa de Jesus. Deus não anula nossas buscas, porém as coloca na perspectiva de um além, um transcendente, o que é imediato e presente e nos abre a um futuro de uma humanidade reconciliada no “cordeiro”. Há pessoas, como Jesus, que renunciam a toda forma de violência e colocam sua vida a serviço de uma causa maior: como me conheces? Ele certamente nos responderá que nos vê a cada dia sob a figueira de nossas contrariedades, ansiedades e buscas. Igual a Natanael nos convida a “ver coisas ainda maiores”.