quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

“... ELE SERÁ UM SINAL DE CONTRADIÇÃO” – Olívia Coutinho

APRESENTAÇÃO DO  SENHOR.

 

Dia 02 de Fevereiro de 2015

 

Evangelho de Lc2,22-40

 

O evangelho que a liturgia de hoje coloca diante de nós, vem nos falar da apresentação de Jesus no templo!

Por volta de quarenta dias após o seu nascimento, Jesus é levado ao templo pelos seus pais, afim de cumprir um ritual judaico, isto é, todo primogênito do sexo masculino deveria ser consagrado ao Senhor.

Maria e José, num gesto de entrega a Deus, apresentam Jesus no templo, o preciosíssimo tesouro que eles sabiam não lhes pertencer.

Com este gesto, os pais de Jesus, nos dão um grande exemplo de responsabilidade para com o que é de Deus, mostrando-nos que a vida dos nossos filhos não nos pertence, somos apenas depositários destes tesouros pertencentes a Deus.

Em si tratando da apresentação do próprio Filho de Deus, este ritual adquire um significado muito profundo, estreitamente ligado ao mistério da encarnação.

O rito da apresentação de Jesus foi diferente dos ritos habituais, em que os pais apresentavam seus filhos a Deus num sinal de oferta e de pertença a Ele. Já no rito de Jesus, aconteceu o inverso, é Deus quem apresenta o seu Filho aos homens pela boca do profeta Simeão.

Tanto na apresentação de Jesus no templo, quanto no seu nascimento, Deus deixa transparecer a sua predileção pelos pobres, pois foi para os pobres que Jesus se manifestou primeiro: na gruta de Belém, os seus primeiros visitantes foram os pastores e na sua apresentação no templo, foi para os pobres que ele se manifestou primeiro, ou seja, para os “pobres de Javé”: Simeão e Ana, que podemos intitulá-los como profetas da esperança!

O velho Simeão esperava pela libertação de Israel, ele já havia recebido de Deus, a promessa de que ele só partiria desta vida depois de ter visto o Messias!
Guiado pela inspiração divina, Simeão vai ao templo, exatamente no momento em que Maria e José levam Jesus para ser consagrado a Deus.

As palavras proféticas de Simeão, sobre o futuro de Jesus, constituem o centro do relato. 
Já prestes do fim de sua existência terrena, Simeão toma Jesus em seus braços, definindo-o como: A salvação que chegou para todos os povos. Salvação, que chegou na fragilidade de um menino que estava começando a vida e que mais tarde, daria esta vida, para o resgate da humanidade corrompida pelo pecado.

Os olhos de Simeão viram longe, viram naquele menino, ainda totalmente dependente do humano, a salvação do próprio humano!

Na cena, Maria permanece silenciosa, certamente ela ainda não havia entendido tudo a respeito da trajetória do seu filho, mas acolhe as profecias de Simeão sobre o seu futuro, aceitando silenciosamente os desígnios de Deus.

Após ter tido a felicidade de ter o Messias em seu braços, Simeão sente que já podia partir deste mundo, afinal, seus olhos já tinham visto o que ele tanto esperava: a “libertação do povo de Israel".

Contemplando o Messias em seus braços, Simeão pensou somente no bem do povo, pois ele sabia, que ele mesmo, não iria usufruir da alegria de ver Jesus caminhando aqui neste chão.

Contemplemos a figura de Simeão, tomemos  para nós o seu exemplo, exemplo de um homem que via longe, que sonhava grande, mesmo na fragilidade de sua idade avançada.

Simeão e Ana representam o povo fiel, o povo persistente que não perde a esperança, porque confia nas realizações das promessas de Deus!

Assim como Simeão, sejamos também persistentes em nossas esperas, sem nunca desistirmos dos nossos sonhos, afinal, se temos Deus conosco, tudo nos será possível!

 

FIQUE NA PAZ DE JESUS! – Olívia Coutinho            
Venha fazer parte do meu grupo de reflexão no Facebook:

https://www.facebook.com/group s/552336931551388/

Um comentário:

  1. Obrigado meu Deus por tudooooooooooo <3

    Obrigado Livinha pela reflexão <3

    ResponderExcluir