Sexta-feira,
09 de Janeiro de 2015
1João 5,5-13: Testemunas: o Espírito, a
agua e o sangue
Salmo 147: Demos graças e louvemos o
Senhor
Lucas 5,12-16: E logo a lepra o deixou
12 Estando ele numa cidade, apareceu um
homem cheio de lepra. Vendo Jesus, lançou-se com o rosto por terra e lhe
suplicou: Senhor, se queres, podes limpar-me. 13 Jesus estendeu a mão, tocou-o
e disse: Eu quero; sê purificado! No mesmo instante desapareceu dele a lepra.
14 Ordenou-lhe Jesus que o não contasse a ninguém, dizendo-lhe, porém: Vai e
mostra-te ao sacerdote, e oferece pela tua purificação o que Moisés prescreveu,
para lhes servir de testemunho. 15 Entretanto, espalhava-se mais e mais a sua
fama e concorriam grandes multidões para o ouvir e ser curadas das suas
enfermidades. 16 Mas ele costumava retirar-se a lugares solitários para orar.
COMENTÁRIO
O leproso no Antigo Testamento era
culturalmente impuro. A lepra era uma enfermidade considerada como um castigo
de Deus e relacionada provavelmente a um castigo especial pelos pecados.
Somente uma intervenção de Deus podia curá-la. A estreita conexão entre o
chamado dos primeiros discípulos e a cura de um leproso parece muito
significativa. Lucas propõe à sua comunidade, e através dela a todos nós, a
tarefa de incorporar à comunidade humana ou eclesial todos os que, por um
motivo ou outro, dela tenham sido excluídos.
A cura realizada por Jesus é a resposta
a uma confissão de fé do leproso, que expressa o reconhecimento de seu poder
para curar e tem uma incidência em sua atitude corporal (rosto por terra). Este
milagre não faz mais que ampliar a fama de Jesus. Por isso, grandes multidões
acodem para escutar sua palavra e beneficiar-se de suas curas. Porém, como
ocorre em outras ocasiões, Jesus se retira ao deserto para orar. A força de sua
palavra e de seu poder de cura provêm de sua familiaridade com o Pai. A prática
de Jesus torna possível que todos nos sintamos chamados e convidados a
colocar-nos em atitude de seguimento em relação a ele.
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