segunda-feira, 22 de dezembro de 2014

Não sereis vós que haveis de falar, é o Espírito do meu Pai que falará em vós-Claretianos

Sexta-feira, 26 de Dezembro de 2014
Estevão, protomártir (século I)

Atos 6,8-10;7,54-60: Vejo o céu aberto  
Salmo 30: Em tuas mãos, Senhor, entrego o meu espírito
Mateus 10,17-22: Não sereis vós que haveis de falar, é o Espírito do meu Pai que falará em vós.

COMENTÁRIO  

A festa virou uma água. Ontem tudo era festa e alegria e hoje já contemplamos episódios pesarosos. Ontem falávamos de nascimento e hoje falamos de perseguição e martírio. Aparentemente não haveria lógica ou continuidade. A lógica de Deus, porém, é muito diferente da lógica humana. O nascimento de Jesus não pode ser um acontecimento para recordar simplesmente, para admirar e celebrar. É antes de tudo uma adesão à sua pessoa e à sua causa. Maria assume as consequências dolorosas ao aceitar a missão que Deus lhe confia. João sofre o martírio como consequência de sua pregação de conversão como preparação para a manifestação pública de Jesus. Estêvão, o primeiro mártir cristão, é consequente com o seguimento de Jesus. Como ele, tem que “carregar a cruz” e “beber o cálice de Jesus”. A alegria da natividade continua, pois o fundamental destas celebrações é ajudar-nos a clarificar e fortalecer o compromisso batismal e a fidelidade até às últimas consequências no seguimento de Jesus. Assim o viveram milhares de mártires da história cristã, particularmente na América Latina e Caribe.


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