sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Não é ele o filho do carpinteiro?-Claretianos




Sexta-feira, 1 de agosto de 2014
Santo Afonso Maria de Ligório
Outros Santos do Dia: Alexandre e Leôncio (mártires), Arcade de Bourges (bispo), Bono e Fausto (mártires), Cirilo, Áquila, Rufo e Menandro (mártires), Etelvoldo de Winchester (bispo), Exupério de Bayeux (bispo), Félix de Gerona (mártir), Irmãos Macabeus (personagens do Antigo Testamento), Justino de Loupres (mártir), Leão de Viguenza (presbítero), Nectário de Viena (bispo), Secondel e Friard (eremitas), Severo de Rustan (presbítero), Vero de Viena (bispo).
Primeira leitura: Jeremias 26, 1-9
Todo o povo juntou-se contra Jeremias na casa do Senhor. 
Salmo responsorial: 68, 5.8-10.14
Respondei-me, ó Senhor, pelo vosso imenso amor. 
Evangelho: Mateus 13, 54-58
Não é ele o filho do carpinteiro? Então, de onde lhe vem tudo isso?
Jesus retorna ao seu povo depois de ter proclamado o sermão das parábolas. A intimidade com o Pai lhe permite chamá-lo de “Papaizinho”.  Jesus nos revela a presença de um Deus Pai e Mãe que não se cansa de acompanhar o seu povo no caminho da história. Porém, Jesus continua sendo o filho do carpinteiro para o seu povo.
Como unir estas duas realidades? Impossível sem fé. É o que acontece com seus parentes e com sua família. É sempre bom voltar ao lugar de origem, porém a profecia é sempre difícil ali. Para a consciência do povo de Nazaré, Deus está longe e é demasiadamente grandioso.
Para as pessoas de seu povo, essa sabedoria só se poderia conseguir em alguma escola rabínica de Jerusalém, que não era o caso de Jesus, filho de carpinteiro e de Maria. A adesão à lei não permite que o povo entenda os milagres de Jesus como sinais do Reino, do amor e da solidariedade com os marginalizados e não como um espetáculo de poder.

A falta de fé os impede de ver além de seus narizes. A fé verdadeira nos habilita a abrir nossas vidas às novidades cotidianas do Reino.

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